segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Homem de Calcinha



Houve uma época em que eu só frequentava os cinemas pornô do centro de São Paulo. Foi neles que iniciei minha vida sexual. Atualmente são lugares horríveis, sujos e desconfortáveis (como sempre foram), em que raramente se encontra alguém interessante. Mas às vezes ainda vou a um desses endereços, o Cine Ponto Zen, na avenida São João. É o único que tem uma estrutura minimamente aceitável, o que eventualmente atrai alguns caras atraentes e dá pra rolar alguma coisa. Estar num cinema e fazer sexo mexe comigo em algum ponto sensível. Talvez minha grande paixão pelo cinema (o não pornô) possa explicar isso. A primeira vez que entrei lá, por volta do ano 2000, foi inesquecível. Talvez essa memória tão marcante me leve a retornar ainda hoje em dia (se bem que lá de vão cinco anos que não entro lá). Nessa noite, encontrei um rapaz que já conhecia de vista, do Cine República, e que eu achava muito bonito. Além da beleza, ele me transmitia uma energia boa, pacífica e confiável. Se não me falha a memória, ele era médico ou enfermeiro, algo da área da saúde. Devia ter por volta dos 30 anos, alto, forte, pele bem bronzeada, um rosto lindo, de bom moço, lembrava bastante o Ricky Martin, mas bem mais forte e de cabelo escuro. Apesar de eu já o conhecer, foi a primeira vez que ele se mostrou interessado. Era um pouco tímido, e eu também fiquei nervoso. Mas acabamos nos aproximando depois de alguns sorrisos sem graça e entramos numa cabine minúscula com um vazamento na pia que encharcava o chão. Estávamos muito excitados, energia nas alturas, mas tínhamos uma interação carinhosa também. Ele estava me chupando, e disse "imagina esse pau dentro da minha bunda". A forma como disse isso me deixou ainda mais louco, até porque algo me dizia que ele era só ativo. "Quer dar pra mim?". Fiquei maravilhado quando ele se virou e me ofereceu o cuzinho. Era tudo descoberta para mim, que tinha pouquíssima experiência. Enquanto eu o fodia, aquela frase "imagina esse pau dentro da minha bunda" ressoava insistentemente na minha cabeça. Eu tinha dado só uma vez na vida, e aquele pausão grosso e cabeçudo também me inspirava muito desejo. Ele virou a cabeça, enquanto eu fodia, e perguntou se podia me comer também. Fiquei envergonhado e com um pouco de medo, mas eu precisava experimentar outra vez, já que a primeira tentativa não tinha sido boa. A gente se beijou e ele me virou. Foi entrando da forma mais tranquila possível e eu mal podia acreditar. Mas estava sem camisinha e pedi pra tirar. Pedi que fosse buscar uma camisinha no bar. Ele foi, apesar de dizer que estava com vergonha de ter que pedir ao atendente (o que estranhei, por ser um profissional da saúde). Voltou com um envelope de lubrificante também. Tiramos toda a roupa (o chão molhado atrapalhou um pouco) e tomei no cu com muito tesão e sem dor pela primeira vez na vida. Foi muito gostoso, eu queria aquele pauzão dentro de mim pra sempre. Curioso que nunca mais vi esse cara.

Uma outra vez, eu estava caminhando pela avenida São João, nas imediações do Ponto Zen e vi um cara gostosão indo na mesma direção. Era um loiro de trinta e poucos anos, corpão, e também estava de olho em mim e com um sorriso malicioso. Conversamos um pouquinho caminhando lado a lado e, não sei como, sugeri que entrássemos no cinema. Ele se divertiu com a ideia e aceitou de cara. Fomos direto para um banheiro um pouco maior que tinha na própria sala de projeção. Acho que esse banheiro foi dividido em dois futuramente. O cara era engraçado e ficamos falando um monte de besteira e rindo muito. Mas na hora de "falar sério", também não decepcionou. Antes de tirar a roupa, me advertiu: não se assuste, estou vestindo um acessório por baixo por conta de uma hérnia inguinal. Disse que alguns caras se assustavam. De fato, se não fosse avisado, estranharia bastante. Era uma peça estranha, feita de elásticos pretos, algo que podia remeter a uma calcinha sadomasô. E olha que acho um tesão homem de calcinha. Lembro bem da imagem dele de quatro no chão do banheiro e eu lambendo seu cuzinho rosa bebê. Tinha um corpo lindo. Uma pena que nenhum dos dois aceitou ser enrabado. Eu até tentei, mas não consegui, senti muita dor. Anos mais tarde, o encontrei no shopping Frei Caneca e conversamos, tomamos sorvete, mas ele disse que não lembrava dessa passagem, embora tenha confirmado que usava aquele acessório para segurar a hérnia.

Outra vez encontrei um cara mais maduro, gringo, não lembro de onde era. Tinha um tipo interessante, físico bom e era muito atencioso e educado, parecia um homem sensível. Nos beijamos muito e tirei sua camisa. Percebi que ficou um pouco acanhado com a grande cicatriz que tinha no abdômen. Talvez uma cirurgia de apendicite, talvez uma facada ou acidente. Era uma cicatriz realmente impressionante. Eu a beijei com carinho e ele ficou mais relaxado. Virei sua bundinha pra mim e dei aquele trato. O cara foi à loucura. Era uma bunda muito gostosa. Que saudade de chupar cu de homem, meu Deus! Não lembro se cheguei a comer o cara, mas acho que sim. Depois ele veio retribuir o cunete e me deixou muito excitado. Era na época que eu era só ativo, mas o cara me comeu de uma forma que nunca pude me esquecer. Entrou fácil (o pau não era grande) e fodeu com força sem doer nem um segundo, só prazer. Era especialmente prazeroso o baque do seu osso púbico, coisa de corpos que se encaixam muito bem.

Em 2013, lembro bem da data porque eu estava estranhando usar óculos. Estranhei tanto que nunca mais voltei a usar. Mas nesse dia foi através dos óculos que vi um cara que já conhecia de vista da For Friends. Sempre fiquei de olho nele, um corpo absurdo, apesar das pernas meio finas, mas ele nunca me dava bola. Nessa noite no cinema foi diferente, ficou interessado e fomos para um banheiro. Ele tinha uns 35 anos, trabalhava em aviação, acho que era comissário, bastante simpático e sensual. Estava um calor sinistro dentro daquele banheiro e a pegação nervosa nos fazia derreter em suor. O banheiro estava limpo (ao menos a olho nu) e o vaso sanitário ficava dentro de uma plataforma de alvenaria azulejada. Não sei porque era assim, mas essa plataforma foi ótima pra pôr o cara de quatro e ficar lambendo aquele cu lindo. Era inacreditável a visão, nunca vou esquecer: as costas largas e definidas, cintura bem fina, e uma bunda deslumbrante, redonda, puro músculo, a pele quase totalmente lisa e muito pálida, e o cu avermelhado, carnudo, engolia minha língua inteira. Ele me disse que não curtia muito dar, mas eu estava tão louco lambendo aquele rego, esfregando meu rosto suado nele todo, estapeando aquela bundinha arrebitada, que resolveu que seria "muita tortura" não me deixar meter. Concordei solenemente e comi aquela bunda com força até gozar dentro. O cara chegou a gozar espontaneamente, sem punheta nem nada. 

Mais recentemente, 2017, foi a última vez que estive lá. Passando a sala de projeção, tem um barzinho que se distribui pra 4 outros ambientes:

-1 uma escada que leva a um corredor com algumas cabines minúsculas e escuras

-2 um banheiro amplo com algumas cabines, um pouco menos minúsculas, porém iluminadas

-3 um terraço com um darkroom

-4 uma escada caracol que dá numa sala de vídeo hétero

Gosto dessa salinha de vídeo. Dessa última vez, fiquei mais ali porque tinha um carinha bonitinho demais. Era jovem, bem baixinho, com um corpo muito bonito e másculo, cabelos ondulados, a pele tinha um tom amarelado que me chamou atenção. Tirei o pau pra fora e ele veio sentar ao meu lado. Nos olhávamos e ele veio me chupar. Um cara ficou de pé ao lado olhando e se masturbando, com o pau quase ao lado do meu. O garoto chupava deliciosamente e seu corpo era lindo. Tinha pêlos bonitos, musculatura forte. Meti a mão por dentro da calça e alisei a bundinha peluda. Logo ele estava sem calça, deitado sobre meu corpo, com o cuzinho peludo na minha boca enquanto continuava a me chupar. O outro cara ficou ali o tempo todo e outros vieram olhar. Gozei na boca e ele engoliu tudo. Algumas semanas depois, fiquei muito doente e com a pele mais amarela que a do cara. Mais de dois meses de cama com uma hepatite A. Eu não sabia que chupar cu sem estar vacinado pode ser tão perigoso. Não sabia também que em 2017 estávamos com um surto de hepatite A entre gays no estado de SP. É uma doença que pode ser fatal em adultos, e foi realmente muito difícil para mim. Portanto, se você gosta de cu na boca, tome a vacina quanto antes! O SUS oferece, ao menos em centros que cuidam de IST's da capital, e também dá para comprar em centros médicos particulares.