terça-feira, 5 de setembro de 2023

Opulência

Já fazia uns dois meses que não ia a SP.  Acordei muito cedo, graças à ansiedade que me acomete quando chega um dia muito aguardado. É  completamente brochante a vida que tenho levado, e não ter como sair com mais frequência,  por falta de tempo e de dinheiro, vai minando minhas energias, me enchendo de maus sentimentos de raiva e frustração. Detesto meu trabalho, detesto minha casa, detesto a convivência forçada com gente insuportavelmente baixa e inconveniente, detesto minha cidade, detesto a minha letargia e impotência diante de tudo isso, e do mundo todo.  A vida resume-se a correr atrás de dinheiro para custear o básico do básico, deixando de lado minhas paixões e anseios, minha sensibilidade, meus propósitos,  para esgotar minhas energias em tarefas domésticas e trabalho  estressante ou monótono até o corpo inteiro estar dolorido, e então passar as noites e madrugadas assistindo a recortes ficcionais sobre a vida alheia diante da tela do celular. Isso está me matando em vida.  Mas voltemos a São Paulo. Não houve mais nada interessante durante o dia (exceto o fato de estar finalmente sozinho numa cidade cheia de possibilidades) até  estar diante de uma bunda absolutamente deslumbrante. E há quanto tempo não desfrutava pacientemente de uma bela bunda! Era o Cabine's Bar numa sexta-feira fria e chuvosa. Cheguei às 17h, mas só apareceu o dono da bunda por volta das 19h. Era um rapaz interessante, uns 25 anos, boa altura, corpo bem trabalhado, fortinho, pele morena, todo vestido de preto, com roupas esportivas, boné também preto, cabelos escuros, barba por fazer. Não era exatamente bonito, mas tinha todo o ziriguidum que me interessou imediatamente.  A mim e a todos os presentes.  Tenho uma teoria de que o homem que tem uma rola grande transmite uma confiança, uma notável sensualidade em qualquer situação. O carinha era um gostoso, e isso estava no seu andar, no modo de olhar, de parar, em cada movimento de seu corpo. Não conseguia entender se estava interessado em mim. Eu estava me sentindo bonito, cabelo bem cortado, rosto corado de sol, bem vestido e perfumado. Ele olhava de longe,  encarava, mas não  fazia nenhum sinal. É  bem verdade que eu também não fazia, embora já estivesse com bastante tesão nele. Vi que entrou numa cabine de glory hole e fiquei bisbilhotando pela fresta da porta. A bundinha já me encantou logo ali. Um cordão preto de amarrar a calça passava entre as nádegas  e achei que estivesse de calcinha ou jockstrap. Essa confusão me deixou completamente transtornado de tesão.  Continuei no corredor das cabines e, quando ele saiu, ficou por perto, rondando. Ia se aproximando lentamente, encarando e  pegando no pau. Mas, por algum motivo,  parecia temeroso de chegar em mim. Mais tarde fui ao dark room e ele estava parado no corredor que antecede a entrada.  Me viu entrar e me posicionar bem à sua vista.

 Veio. Lento e hesitante como um menino, encostou na parede bem ao meu lado. Eu mal conseguia respirar, tamanha a emoção de ter seu corpo assim, ao alcance de um gesto. Havia um campo de calor ao seu redor. Cheguei perto, encostando o corpo delicadamente no dele, seu calor me aquecendo, a maciez da pele e das roupas deslizavam sob as palmas de minhas mãos. Ele foi ficando molinho, se derretendo para mim, sobretudo quando eu roçava e mordiscava sua nuca tensa. Levantei a camiseta e lambi os peitos musculosos, os pelos raspados espetando minha língua, e os mamilos adocicados e quentes foram ficando eriçados. Puta que pariu, sussurrou com voz rouca. Minhas mãos, por dentro de suas calças,  apertavam as generosas nádegas,  também recém raspadas. Puta que pariu, repetia. Tentei beijar sua boca e ele desviou. Era precisamente aquele momento em que fico com medo do cara me abandonar. Ajoelhei para conferir a rola e não encontrei no local esperado, acomodada de ladinho como quase todo cara usa. Era um cacete gigantesco voltado para baixo, por dentro da calça, descia ao longo da coxa direita até quase sua metade. Levantei, virei seu corpo de costas para mim e pedi no ouvido: deixa eu lamber esse cuzinho? Ele pareceu ao mesmo tempo encantado com a ideia e desconfortável de fazer ali no meio do pessoal. Segurou minha mão com força e me puxou para fora, me levou a uma cabine. Era tudo o que eu queria. Com a luz da cabine ele não  decepcionou, era um carinha bem acima da média. Tirou o pausão pra fora. Tentei novamente beijar sua boca, mas o garoto realmente não beijava. Acho o fim esse tipo que diz que não beija. Antigamente era até  comum, geralmente casados que não beijavam por "respeito" à esposa. Até levavam rola no cu numa boa, mas beijar, jamais. Hipocrisia ou autocensura, são sempre uns chatos. Abaixei e dei um trato na rola, o que foi delicioso.  Fazia muito tempo que não chupava um pau grande e gostoso como aquele. Grosso, pesadão, um prepúcio bem macio, soltinho, que eu ia lambendo e mordiscando com os lábios. Gosto bom de pica. Lambi as bolas e notei que curtiu quando desci ao períneo.  Lembrei da vontade de lamber sua bunda e o virei de costas. Não  tenho capacidade de descrever aquela bunda. Mas que maravilha única é  o corpo humano! A musculatura de um homem jovem pode ser algo de uma beleza sobrenatural, ou hipernatural, sobretudo se analisada tão de perto e tocada. A bundinha do tamanho ideal. Mesmo com a musculatura bem desenvolvida, o que lhe confere um formato arredondado e voluptuoso,  não  há excessos deselegantes. Os quadris são relativamente estreitos para um garotão de porte atlético, com glúteos salientes e bem arredondados, firmes e lisos, macios e hipnotizantes. Pois duvido que alguém neste planeta tivesse a capacidade de rejeitá-los. Qualquer ser humano vivo que estivesse do meu ponto de vista diante daquela maravilha ficaria salivando pra meter a língua dentro daquele furinho. O machão se debruçou sobre a banqueta e abriu a bunda pra mim.  A minha vontade era de começar simplesmente olhando para aquele cuzinho por horas a fio, mas se não entrasse em ação  o cara não ia entender. E adorou o toque da minha boca no rabo. Cheguei à conclusão de que este é  o meu maior talento.  Se não for o meu único talento realmente excepcional. E, com certeza, chupar cu é das atividades mais gratificantes da minha existência. É assim o meu grande momento na vida. Apesar do desconforto da posição em que estava, agachado, minhas emoções eram tão fortes quanto confusas. Queria engolir o rapaz inteiro como forma de tê-lo sempre a minha disposição. Como não é  possível,  nem muito recomendável, ou mesmo justo do ponto de vista humanitário, me esforcei para aproveitar da melhor forma o contato com seu corpo. O tempo todo com a sensação de que ele me escaparia a qualquer momento.  Beijei, lambi, chupei, abri, meti língua, estapeei,  esfreguei meu rosto todo no meio do cu, olhei, vi, enxerguei, observei cada mínimo detalhe, massageei,  apalpei, alisei, arranhei, mordi,  cheirei, elogiei, agradeci, e tudo mais que me ocorresse. E tudo era lindo e bom, e tudo o carinha curtia e gemia e relaxava, e se abria mais e mais, e arregaçava aquele cuzinho com as mãos fortes e másculas. Pra mim... era tudo pra mim naquele momento.  Eu queria tanto meter meu pau naquela bunda e foder até enchê-la de porra. Mas o cara sequer aceitou me beijar. E, na real, meu pau não estava muito duro, mesmo com a notável excitação e tendo tomado viagra.  Tampouco o clima  era propício.  Puxei a rola dele para trás e chupei. Também não estava mais dura, mas foi se reanimando. Lembrei da calcinha que achei que ele estava vestindo,  procurei, mas só encontrei uma prosaica boxer, que até pensei em vestir nele. É curioso, mas tenho tesão em chupar o cu pela cava da cueca, em enfiar ela na bunda como se fosse uma calcinha, em ir tirando lentamente. Não fiz nada disso. Devo ter demorado uns 20 minutos lambendo a bunda do cara, mas agora minhas pernas doíam terrivelmente. Tive que me levantar: meu deus, que delícia de bunda! Ele pareceu lisonjeado: gostou, né? Mas você também tem uma bunda mó gostosa, deixa eu ver. Já imaginei que fosse tentar me comer. Agachou para olhar minha bunda, abriu meu cu, já levantou de camisinha no pau. E era aquele pausão lindo, mas desafiador, sobretudo pelo comprimento. Fiquei com um certo receio. Só consigo relaxar se me lambem bem o cu, e esse cara sequer me beijou.  Veio com aquela conversa de: "não vou meter, só brincar". Me queria numa determinada posição, abrindo a bunda com as mãos.  E foi logo tentando meter. Eu ia tentando relaxar o quanto conseguia, mas ele não era paciente e gentil como um bom ativo tem que ser. Senti dor, desconforto, mas acabou entrando. Fodeu um pouco, foi até excitante mas nunca gostoso, e logo acabei tirando, pois estava incômodo. Conversamos brevemente, ele não era muito bem articulado,  e pedi pra lamber o cu outra vez. Quer mais, é? Ficou de quatro no banquinho e ofereceu toda aquela opulência.  Me esbaldei por mais um bom tempo, até as pernas voltarem a doer. Levantei pra passar o pau nele. Eu ia, de fato, só brincar, mas se assustou e levantou quase desesperado. Tinha terminado, era evidente, hora do adeus. Eu precisava gozar. Vi entrando nas cabines com glory hole um cara razoavelmente bonitinho, mas nada sexy. Estava com o braço numa tipóia. Pus o pau no glory e ele mamou. Depois pôs o cuzinho no glory. Era um cu bem bonito, totalmente depilado, pequeno e bem rosadinho. Meti e bombei até  gozar. Meu pau não estava muito duro, mas rolou até que bem. Enquanto me limpava e vestia, o cu continuava exposto no glory, a minha porra escorrendo de dentro. Fiquei um pouco enjoado com essa imagem. Sentei numa poltrona perto do bar e cheguei a cochilar. Um cara começou a ter um surto, não sei que tipo de problema ele tinha, mas chorava compulsivamente e falava como criança.  Não entendi uma sílaba.  Por sorte estava acompanhado por um outro rapaz que estava no telefone tentando obter ajuda. Começou a chover, mas mesmo assim preferi ir embora.