quarta-feira, 7 de julho de 2021

Momento Virilha

 


Era 2015 - Um conhecido, pelo Facebook, fazia loas a um massagista. Eu nunca tinha ouvido falar em ayurveda, mas o tal massagista na foto da postagem parecia ser tão bonitinho que fui fisgado pela ideia de experimentar, criei uma fantasia. Como minhas experiências anteriores com massagem tinham um caráter sexual, achei interessante ser massageado sem essa intenção explícita, mas por alguém atraente. Reconheço a perversidade do meu plano. Salvei o contato do rapaz e, assim que deu, marquei uma sessão. Era um estúdio de yoga perto do Centro Cultural Vergueiro, subi uma escadinha e lá estava ele, me esperando - um exemplar clássico do cirandeiro gratiluz: magrinho, roupas displicentes, barbinha rala, olhar calmo, voz baixa, modos suaves. Bem bonitinho como nas fotos. Conversamos um pouco, pediu que eu tirasse as roupas e me deitasse na maca. Mas eu fico como? Pode ficar de cueca. Era um quartinho de 3m x 3m, pintado de azul clarinho, de uma simplicidade espartana. Uma maca ao centro e um abajur com uma lâmpada azul num dos cantos. Começou pela cabeça, usava óleo de gergelim (dificílimo de tirar depois). Era bom o contato das mãos, relaxante. Ia deslizando com o óleo pelo corpo todo. Respeitosamente enfiou minha cueca no meu cu e massageou a bunda com vigor. Depois, pediu que me virasse e massageou toda a frente. Quando tocou minha virilha, não pude conter uma ereção que me deixou um tanto encabulado. E ainda mais excitado pelo constrangimento. Era um toque muito específico, duvido que qualquer homem do mundo não ficasse de pau duro. O moço parecia interessado, dava sempre um jeito de relar a mão boba no meu pau, e chegou a levantar minha cueca para acessar a outra virilha por dentro da cueca. Eu estava cheio de óleo nos olhos e não dava pra saber exatamente o que se passava. Acabada a massagem, indicou o banheiro para eu me lavar e tirar ao menos a maior parte do óleo. Algumas semanas depois, retornei. Ele me recebeu muito mais relaxado, deu um beijo no rosto, conversamos mais um pouco, e a coisa rolou mais ou menos como da primeira vez, incluída aí a ereção semi involuntária quando me tocou a virilha. Mas tudo bem menos tenso. Na terceira vez, a sintonia era ainda maior. Eu estava certo de que finalmente ia rolar, e ele parecia ter essa intenção desde que entrei. Foi muito mais sedutor ao me receber, e a própria massagem era muito mais sensual. Ao massagear minha bunda, eu conseguia sentir sua mão lubrificada deslizando no meu cu. Lá pelas tantas, abri um pouco os olhos, e vi que ele tinha tirado a camisa. Foi chegando a fatídico "momento virilha". Quando meu pau ficou duro, deixei a mão ao lado da maca, perto do pau dele. Eu queria que ele me mostrasse se também estava de pau duro. Entendeu o recado e imediatamente encostou o pau na minha mão. Era arriscado, não dava para ter 100% de certeza, mas assim que senti a rola durona batendo nas costas da minha mão, sem pensar mais que um segundo, virei a mão e segurei firme. Ele foi igualmente decidido: abaixou minha cueca e começou a me chupar. Mesmo com todo esse histórico e o clima sedutor daquela tarde, eu mal podia acreditar. Meu coração acelerou. Lembrou de trancar a porta da sala e voltou em segundos pra me  chupar. Fiz com que subisse na maca e nos envolvemos num 69. O pau dele era grande, não muito grosso, mas bem bonito e gostoso. Tirei sua roupa e seu corpo era mais que delicioso. Eu estava excitado, mas sentia minha ereção agora bastante inconsistente. Lambi seu cuzinho e tentei penetrar, mas sem sucesso. Ele queria me comer, chegou a pôr a cabecinha e eu fiquei muito excitado, teria sido delicioso, mas não me senti seguro (estava com um desconforto intestinal). Fiz ele gozar e voltou a me chupar, "quero que você goze também". Consegui sozinho, depois de muito esforço, e lembro de ter gozado pouco. Foi tomar banho primeiro e depois foi minha vez. Ele parecia agora frio e distante. Deixei o pagamento da massagem numa estante do quarto. Na saída forcei a barra e dei um beijo nos lábios. Fiquei chateado com esse clima. Perguntei por whatsapp se ele tinha ficado encanado com alguma coisa, e disse que para mim tinha sido delicioso. Respondeu que estava preocupado por estar atrasado para um encontro com seu namorado e uma amiga. Muitas vezes quis voltar, mas fiquei com vergonha. Às vezes ele me marcava no Facebook em alguma publicação sobre sua massagem, oferecia descontos, mas nunca mais voltei.

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