segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Como Duas Maçãs em Minhas Mãos

Voltei a SP no dia 20 de novembro para ir ao urologista. Há anos venho enfrentando problemas de ereção, mas agora está pior que nunca. Quando iniciei minha vida sexual, por volta dos 25 anos, era tão fácil e natural, a energia era tamanha que achava estranhos os relatos de impotência, me parecia algo que jamais me ocorreria. Aos 30 anos já comecei a perceber algumas alterações. Se muito ansioso com o parceiro, oi se acaso percebesse alguma desatenção ou rejeição, como não querer me chupar, perdia a ereção. E vem progressivamente piorando com os anos. Hoje tenho quase 47 e minhas ereções são inconsistentes até numa masturbação solitária e a penetração é difícil. Já tinha ido a um urologista anos atrás, mas nada foi constatado. Fui encaminhado para terapia, tomei antidepressivos. É um problema difícil de se resolver. Hoje acredito que tenha causas físicas envolvidas. O jovem médico que me atendeu era um homem bonito, apesar de a máscara só deixar à mostra os seus olhos (claro que depois procurei fotos dele na internet, e é realmente bem gato). Olhos grandes e escuros, em contraste com a pele clara, expressivos com seus longos cílios por toda a volta. As mãos também eram muito bonitas. Tenho fixação em mãos e pés bonitos. Conversamos um pouco, me examinou muito rapidamente, pediu 11 exames clínicos iniciais, aumentou a dosagem de sildenafil (Viagra) e recomendou voltar à terapia. Fiz mais de 10 anos de terapia e não sinto vontade de voltar. Também não estou em condição financeira propícia. Vou agendar os exames esta semana. 

Depois de resolver mais algumas pendências, fui até a estação Hebraica-Rebolças da CPTM, porque na internet é famosa por ter o banheirão mais movimentado de SP. Olha só a que ponto chegamos! É um banheiro minúsculo e não tinha ninguém, uma grande decepção. Fui para o Cabine's Bar, onde cruza a Paulista com a Consolação, em cima duma sexshop. Nos últimos anos, é geralmente ali onde faço sexo. Conheci pesquisando pela internet. É barato para entrar (20 reais hoje em dia) e menos trabalhoso que uma sauna. Saunas são mais confortáveis, claro, mas são caras e você precisa tirar a roupa, se molhar. Não me sinto mais tão a vontade em estar sem roupa em público. Estou ótimo para a minha idade, mas não faço exercícios há muito tempo e me sinto constrangido diante dos garotões de corpos quase perfeitos. Em compensação, o Cabine's Bar é um ambiente decrépito. Sempre fazem reformas, mas sem o investimento e senso estético necessários para torná-lo minimamente atraente. Com um bom projeto arquitetônico e luminotécnico, fariam fortunas com aquela espelunca. Na área das cabines propriamente, o piso é de uma chapa metálica, que duvido que vá suportar o peso de tantos homens por muito tempo. Dá medo daquilo. No mais, é tão nojento quanto qualquer cinemão do centro, mas a frequência é muito melhor. Sempre aparece ao menos um ou dois caras interessantes. E dependendo do horário e do dia da semana (ou da sua sorte), tem vários. Geralmente as sextas, segundas e quintas-feiras, nesta ordem, são os melhores dias, sobretudo entre 17h e 20h. Tem a área do bar (cafonérrimo), a área do banheiro (assim mesmo, no singular, pois só tem um banheiro, e bem podre), um corredor com as cabines (acho que são oito, sendo dois pares de cabines interligadas por glory holes), 2 dark rooms (horrendas e sufocantes), uma sala para exibicionismo e alguns corredores. Durante o dia, as grandes vidraças iluminam bastante o ambiente (eu prefiro), mas de noite é bem escuro. Parece o próprio inferno, mas onde tem uns caras bonitinhos, fica tudo bem melhor. Era sexta feira, 19h, no meio de uma pandemia de proporções catastróficas, na cidade mais atingida do segundo país mais atingido do mundo. E ali a aglomeração era intensa, a maioria dos caras sem máscara. Ao subir a estreita escadaria vermelha e me deparar com tal cenário, quase desisti. Eu teria menos de uma hora e meia para estar ali e vi alguns boys apetitosos. Tinha tomado 100mg de sildenafil e queria me testar. Paguei a entrada e deixei a mochila na chapelaria. Fazia nove meses que não entrava ali. A sensação de estar de máscara era diferente. Ao mesmo tempo em que meu rosto, que é bonito e ajuda a me dar bem, fica escondido, senti uma certa liberdade nova, uma sensação de anonimato reconfortante. Calculo que a área total da casa tenha menos de 150m² e devia ter pelo menos 100 caras naquela noite. Assim que entrei, vi um carinha que é muito meu tipo. Bem parecido com o médico, diga-se. Ele estava conversando num grupinho perto do banheiro e nos olhamos. Bonito de verdade, apesar de algumas marcas na pele do rosto. De jeans preto surrado e sem camisa, corpinho delicioso, estatura mediana pra baixa, magrinho na medida, ombros largos, pele lisinha, clara, sem vestígio de pêlos. Cabelos escuros, olhos verdes claros, cílios fartos, lábios rosados, cara de moleque. Virou minha obsessão instantaneamente. Dei uma geral na casa toda e parei numa salinha que tem uma iluminação vermelha, a tal que chamei "sala para exibicionismo", porque tem iluminação e as paredes têm buracos para quem quiser espiar o que se faz lá dentro. Tinha um cara gato ali, que estava de olho num ursão, que por sua vez ficou dividido entre mim e o carinha. Deixei-os a sós. Não é tão simples voltar a socializar. Sou tímido e introspectivo, tenho medo de ser contaminado e transmitir para minha mãe. Sou meio brocha e tenho sede de sexo. Dilemas de gente branca de classe média. Todas as cabines estavam ocupadas, os dark rooms lotados e meus olhos ainda se acostumavam lentamente com a escuridão. Fiquei andando, escolhendo meus supostos alvos. Voltei para perto do banheiro e tinha um círculo em torno de um bombadinho dando a bunda em pleno corredor. Todos conversavam e interagiam com naturalidade enquanto o cara fodia com força. O garoto bonito tava no mictório, as costas macias à mostra. Veio para o grupinho e pôs o pau pro bombadinho chupar. Algum tempo depois, estavam todos e mais alguns num outro corredor, fazendo as mais altas sacanagens. Fiquei por trás de um magrinho peludo, passando a mão na sua bundinha. Meu pau estava correspondendo bem. Voltei às cabines e fui verificar se uma daquelas com glory hole estava vazia. Abri a porta e vi um garoto alto e magro, de moletom e capuz, encostado na parede, com o pau dentro do glory. Ele se assustou e fechei a porta, fui pra um dos dark rooms. Numa espécie de antes-sala, tinha um cara bem atraente. Alto, pele bem morena, tipo de árabe, forte, barba negra e cabelo bem curto. Percebi que ele também se interessou. Foi se encaminhando para o dark e fui atrás. Estava totalmente escuro e lotado. É um cômodo minúsculo, como um corredor de 4x1m. Fui seguindo o cara até o fundo e nos tocamos. Corpo grande, sólido. O pau não era grande, chupei agachado enquanto metia a mão por dentro da bermuda e apertava suas nádegas redondas e duras como pedra. Depois ele abaixou a bermuda e se virou de costas. Fui lamber a bunda, mas ele me afastou. Estava dando o pau pra um outro chupar. Demorou pra eu entender o que se passava e o que ele queria. Hora de vazar. Quando passei pelo corredor das cabines, uma delas vagou. Justamente a que é interligada com aquela que eu havia aberto. O mesmo garoto estava lá e passou o pau pelo glory. Um SENHOR pau. Gigante, grosso, lindo de morrer, todo depilado. Mesmo sabendo que o cara que tinha acabado de sair dali estava chupando momentos antes, e que sua saliva era um meio de contágio muito eficiente, quis chupar o moleque. Delicioso. Uma rola de uns 22cm, com aquele design dos filmes da Belami. Ele queria foder minha boca, mas não dava, eu engasgo fácil. Botei o pau no glory, e ele veio me chupar. Momentos depois, estava esfregando o cuzinho no meu pau. Não conseguia penetrar, estava difícil. Eu já estava com muito tesão. Botei a calça e fui para a cabine dele. Recebeu-me com certa surpresa. Sempre de capuz, os cabelos longos. Sua imagem era interessante, andrógena, me lembrou um pouco Michael Jackson. A iluminação era parca e virei sua bundinha pra continuar metendo. Ele era apertado e minha ereção já estava falha. Não era bem a pessoa que eu tinha imaginado. Meu pau começou a entrar, e ele disse algo que não entendi. "O quê?"

-Só não goza dentro. Tira antes de gozar.

-Tá

Não tava rolando. Tava sem camisinha, meia bomba, sem entender direito quem era a pessoa ali comigo. Segurei pela cintura, puxando a bundinha pra mim. Quis tocar seus mamilos com as duas mãos. Um choque percorreu meu corpo. Fiquei assustado com o formato e textura dos seus peitos. Eram muito redondos e duros, como duas maçãs em minhas mãos. Eu estava muito confuso e minha ereção degringolando. Compreendi que era uma travesti disfarçada de rapaz. Aquela história do capuz, as roupas largas. Eu não quis ser grosseiro e que ela se sentisse repelida, mas não tinha mais resquício de tesão. Tirei o pau (tinha entrado só a cabeça) e fui me vestindo. Muita coisa passava pela minha cabeça naquele momento e eu não conseguia organizar as ideias. Tentei ser simpático e fazer algum carinho nela antes de sair. É costume meu nesses casos dar uma apertadinha no peito do cara e fiz essa merda de gesto nela, no peito siliconado. Olhava para mim aparentemente apreensiva. Seu rosto muito magro parecia ter sofrido várias cirurgias plásticas. Saí da cabine com enorme alívio. Fui lavar o pau na pia. Os dados que indicam que as travestis são dos grupos sociais mais afetados pelo HIV davam um nó na minha mente. Como se aqueles garotos devassos que me dão tesão não pertencessem ao mesmo grupo. Como se eu próprio não tivesse recorrentes comportamentos de alto risco. Fiquei pensativo e me achando injusto, preconceituoso e hipócrita. Raramente uma mulher me atrai sexualmente, e acho que nunca a ponto de fazer sexo com ela. Talvez com um cara junto, um casal. Mas ali, eu mal sabia o que pensar sobre ela. Tentava entender o que fazia ali e disfarçada. Estaria destransicionando? Ou era mais fácil obter sexo anônimo como garoto que como uma mulher trans? Fiquei bastante curioso e um tanto triste com essas conjecturas, mas não a vi mais. 

Tinha dois caras que eu já conhecia dali mesmo, habitués da casa. Ambos bonitos, interessantes. Um é bastante jovem, belíssimo, alto, negro, musculoso, e o outro é mais baixo, bem bonito também, com quem já fiquei algumas vezes. Mas ele é bem esquisito. Num dia gosta de conversar, no outro faz que não me conhece. Meu tempo tava acabando, devia ter meia hora no máximo. Fui para o dark maior, e na porta estava o garoto de olhos verdes com o bombadinho. Passei a mão no seu peito macio e entrei. Eles entraram depois e fiquei por perto. Logo eu estava chupando o garoto. Seu pau não estava totalmente duro, mas era muito gostoso na boca. Ele se virou pra falar com o fortinho e me deixou beijar sua bundinha deliciosa. Eles estavam sempre com um celular apontado pra algum lugar, não tenho certeza se era pra iluminar ou filmar algo, mas continuei chupando quando o bombadinho começou a foder a bundinha dele. Eu chupava e abria sua bundinha com as mãos - auxiliar de foda. Virou a cabeça pra trás pra beijar o outro e levantou o braço, deixando as axilas expostas. Mesmo no escuro eu via os pelos castanhos na pele clara. Levantei e fui chupar a axila e os peitinhos. Meti a língua pra sentir a pele por baixo dos pêlos, chupei os mamilos. Ele era 100% tentador para mim. Depois fiquei ao lado do fortinho e a gente ia interagindo enquanto ele fodia. Meti dois dedos no cuzinho apertado dele, depois três, e ele seguia fodendo e pegando no meu pau. Eu tava quase gozando, e o pau duraço. Depois eles se viraram e fui tentar foder o fortinho, mas não consegui, meu pau tava meia bomba e ele era bem apertado. Ele continuava fodendo o boy de olhos verdes, que chupava outros caras. Eu estava para estourar de tesão, mas tinha muita gente em volta, fiquei nervoso. Saí dali e chequei as horas: 20h30, estava perto de perder meu ônibus, última chance  pra voltar pra casa. Ao caminhar para o metrô, minhas bolas doíam. Eu pensava que o médico provavelmente me considerou deprimido. Mas eu me sentia encantado pelas experiências miseráveis que tinha acabado de viver.


10 comentários:

  1. Situação delicada!
    Já me ocorreu perdas de ereção por diversos motivos como: camisinha apertada e falta de sensibilidade na penetração, possível flagra e exposição do corrido, especialmente em locais públicos, desconforto etc.
    No seu relato, você diz que: "Aos 30 anos já comecei a perceber algumas alterações. Se muito ansioso com o parceiro, caso sentisse alguma desatenção, como não querer me chupar, perdia a ereção. E vem progressivamente piorando com os anos. Hoje tenho quase 47 e minhas ereções são inconsistentes até numa masturbação solitária e a penetração é difícil."
    Procurou ajuda médica e terapêutica. Nesse período de tratamento não houve melhoras?
    Pergunto isso, pois já li todos ou quase todos os seus relatos e essas situações são recorrentes, bem como o uso (ainda bem jovem) de viagra. Percebi também que uma série de fatores desencadeiam a sua perda de ereção. Exemplos: intromissões, ambiente que, de alguma forma, lhe cause pouco acolhimento/conforto, arriscar algo com alguém que não sintetize de maneira fidedigna sua concepção de beleza (este, em algumas narrativas, te surpreendeu positivamente quando os padrões não eram exatamente o que você visava e também te frustrou quando os eram, mas o traquejo não estava em sintonia com a beleza).
    Pode ser impressão minha, mas vejo que você impõe demasiadas regras para ter prazer. É quase um script com poucas possibilidades de improviso. Entretanto, nos últimos relatos, parece que você tem se dado a liberdade de experimentar mais, mesmo a contragosto.
    Gostaria de deixar explícito que não tenho intenção alguma de te ofender, mas esse decaimento pode ser advindo de sua idade (não que você seja velho, mas tem muito apreço pela juventude), condição e pressão psicológica oriundos dos abusos do passado.Tudo isso junto e misturado pode ter forte influência no seu desempenho sexual.
    Procure outros médicos e opiniões.
    Cuide-se, estimo as suas melhoras.
    Abraço

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    1. Olá! Antes de qualquer coisa, você não tem ideia da satisfação e surpresa de descobrir um leitor tão atento! Fico imensamente grato e lisonjeado! Estas memórias são públicas mas acabam sendo algo mais para mim mesmo, porque o retorno é tão raro que chego a esquecer que tem gente que lê (cada vez menos, aliás rs).
      Enquanto fiz terapia, tive alguma melhora. Mas a minha libido é muito inconstante. Apesar de pensar em sexo sempre, de sentir desejo, a intensidade muda bastante. Quanto mais pesa a vida, menor a libido, em geral. Sou péssimo pra identificar padrões em mim, mas este me parece bem claro.
      Suas observações são muito finas, todas elas. Vejo todos esses problemas, mas não sei muito como sair deles. Talvez me falte um relacionamento menos superficial, o que me parece hoje uma hipótese bem distante de se concretizar. Fiquei um tanto surpreso quando você se referiu a um script que talvez eu siga, mas não é impossível que seja assim. Na verdade é bastante provável. Identifico bastante nós parceiros esse roteiro, bem menos em mim. Fiquei curioso pra saber mais de você e porque segue o blog. Um forte abraço

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    2. Olá!
      Não saberei explicar o porquê de eu acessar seu blog, primeiramente, talvez, por estar a procura de histórias eróticas em estabelecimentos com esses propósitos. Algo que pudesse me encorajar.
      Acredite ou não, eu penso em ter um estabelecimento assim (não exatamente nesses moldes), mas os contras me desanimam cada vez mais.
      Pude observar que no decorrer das narrativas você deixa explícito predileções e muitas temos em comum. Você cita um show do Arrigo Barnabé, Gal Costa e idas ao teatro e shows/casas de jazz, se não estou enganado.
      Em sua resposta, você diz que sempre pensa em sexo, sente desejo, mas com intensidade diferente. Eu não sou psicólogo, mas acho "normal", também passo por isso e costumo pensar que meus pensamentos e a suposta necessidade de sempre ter mais e mais prazer (de um orgasmo poderoso de que muitos, não só você,citam em seus relatos) acabam me atrapalhando a ter prazer. Eu já passei quase 3 horas em busca de um vídeo na internet para me masturbar e no final acabei vendo os que sempre via e ainda não gozei como gostaria de ter gozado. Apesar de ter a necessidade de algo novo, algo que me surpreendesse, eu estava preso a características, detalhes predefinidos.
      Engraçado você falar em relacionamento menos superficial, pois, para mim, essa ausência sempre foi bem explícita em seus relatos. Poderia dizer os motivos de não conseguir concretizá-lo?
      Acerca de regras, sim, é muito simples identificá-las nos outros, principalmente quando divergem das nossas ações costumeiras, porém há muitas semelhanças nas suas histórias com as que já li de outros frequentadores de saunas, cruising, sex clubs, casas liberais/de swing.
      Bom, acho que já dá para ter uma ideia. rsrsrs
      escrevi bastante, sou demasiado prolixo.
      Abraço

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  2. Ah, desconsidere os erros de português. Tenho preguiça de revisá-los.

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    1. Você não tem ideia de quantas vezes eu preciso editar cada postagem, todas as vezes encontro erros hehehe

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  3. Ah, o ocorrido com a travesti/transexual deve ter sido bem desconfortável, eu ficaria sem saber o que fazer. Mas pelas características físicas, muito feminina, eu não teria arriscado algo.

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    1. hahaha sério que você pensa em abrir uma casa do gênero? Seria em SP mesmo? Imagino que seja algo difícil de administrar. Tem que ser muito bem pensado pra evitar graves transtornos (as pessoas são muito sem noção) e não se tornar um ambiente pesado e baixo astral (como, em geral, são).
      Sim, boa música e artes em geral são a minha vida. Você tem que idade? Faz o quê da vida?
      Existe uma mitologia em torno do sexo que mais atrapalha a realização do que deveria ser uma interação com alguém, algo natural, simples, instintivo. Já teve alguma experiência com terapia tântrica? Infelizmente não consegui dar continuidade porque é muito caro, mas abriu muito minha percepção para meu corpo, meu prazer, é uma forma de sensibilização muito interessante. Depende muito de encontrar um terapeuta que funcione para você, com você.
      Sobre meu relacionamentos, ou a ausência deles, é difícil dizer. É tudo muito confuso, mas acredito que ter sido molestado por alguém tão próximo por tantos anos me tornou muito desconfiado e recluso. Viver dentro duma família preconceituosa, sem amigos, preso num ciclo vicioso. Não sei me entregar e não acredito tanto no amor romântico. Sou afeito a paixões fulminantes e platônicas. E me dou bem sozinho, cultivo a solidão.
      Fiquei curioso pra olhar esses outros blogs sobre esse assunto, nunca encontrei algum que me interessasse. Se puder indicar alguns, agradeço. Um abraço

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  4. Sim, penso, mas creio que ficará somente no pensamento. Há exigências em demasia. Burocracia para abrir empresa, muito dinheiro é investido e posteriormente há muitos gastos com o espaço. Aluguel, a própria ambientação, os equipamento que compõe, mão de obra etc. Os locais que vejo por aí são deploráveis, mas entendo que o custo para mantê-los seja bastante elevado.
    Creio que "o olho do dono engorda o gado" e anterior a tudo que disse eu teria de fazer cursos para saber o mínimo de planejamento e controle financeiro e teria, ainda, de abandonar minha profissão para me dedicar a isso. Eu tenho 33 anos, trabalho e estudo (acho que vou passar minha vida inteira estudando). Tenho uma formação técnica e uma graduação. Penso em fazer outra graduação e quero fazer pós e você?
    A ideia seria para SP-capital, pois tem bastante público. Não consigo imaginar em outra cidade, talvez o RJ, mas realmente não tenho vontade de morar lá. O nordeste seria um sonho.
    Alguns motivos que causam um tremendo desânimo é o comportamento das pessoas e pelos relatos, o bom senso é meio escasso e a pouca flexibilidade para aceitar algo que não é de praxe.
    Eu nunca fui a uma sauna e ainda não tenho uma opinião formada. Digamos que eu seja um pouco "arredio" e leio para entender um pouco a dinâmica dos locais. Já fui muito adepto de sair à noite, mas há algo diferente entre um bar, boate/casa de show para uma sauna, cruising, sex club. A glória e a desgraça são separadas por uma linha tênue.
    Nunca fiz terapia, massagem tântrica (há diferenças?).
    Eu também sou de família que cultiva muitos preceitos e preconceitos e sobreviver a tudo isso é realmente muito difícil. A mudança é um processo constante e bastante gradual e aqui os hábitos são muitos arraigados ao passado.
    Amo ficar só e, no momento, não anseio por um relacionamento. Quem, geralmente, me cobra por relacionamentos são as pessoas e como eu não gosto de "forçar a barra", prefiro que aconteça naturalmente. Também gosto de paixões platônicas, principalmente se houver um bom sexo (mas aí já deixou de ser platônica, né?).
    Não entro com tanta frequência. A quarentena me propiciou voltar a ler e buscar mais relatos. Vou procurar alguns e lhe envio o link.

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  5. Segue abaixo os links que achei de alguns sites/blogs que já li:
    http://pegaytion.blogspot.com/ (fala das experiências em locais de "pegação" gay em SP, mas de uma forma menos romântica)
    http://thiagolasco.blogspot.com/ (vida LGBT em geral, mas há conteúdos sobre locais para sexo gay)
    https://marinaemarcio.com.br/ (site de um casal swinger, não é exclusivamente gay, mas aborda, às vezes, o tema)
    No momento só me lembro desses. Outros que já li, não existem mais.

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    1. Olá
      Não tenho curso superior, só técnico, mas também estou sempre estudando algo na área de artes.
      A terapia tântrica é realizada com a massagem, mas existem diferentes metodologias. A maioria dos lugares que oferecem massagem tântrica são na realidade casas de prostituição. A massagem que fazem é muito ruim se comparada a uma clínica séria. Conheci apenas uma, a Rede Metamorfose, que tem em muitas cidades pelo Brasil, mas devem ter outras. A minha experiência foi muito profunda. Chega a impressionar o que o corpo é capaz de nos proporcionar. Infelizmente ninguém é educado para isso. Mas também depende de encontrar um terapeuta experiente e com quem você se sinta a vontade. O site tem muitos perfis de terapeutas, e nem sempre a foto é o único dado para guiar a escolha. Todos costumam ser bastante receptivos para conversar pelo WhatsApp e tirar dúvidas.
      Obrigado pelos links ;)

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Comentários