quinta-feira, 9 de março de 2023

Esfinge Sorridente

 Uma terça feira de calor no meio do último inverno. De tarde, tive que voltar à rodoviária para guardar algumas compras no guarda volume. Antes de pegar o metrô de volta, fui checar o banheirão. Logo que me aproximei dos mictórios, vi dois caras saindo meio afobados. Um garoto jovem, negro, bonitinho, e um cara maravilhoso. Era bastante jovem também, alto e com um puta corpo incrível. Usava máscara contra covid, mas o rosto era muito chamativo. Olhou para mim com extremo tesão enquanto arrumava o pau duro na calça jeans e voltou para o mictório do meu lado. Que homem lindo, que rola linda. Meu pau estava mole, tranquilão, e não era isso o que ele queria, claro. Sinalizei querer tocar seu pau e ele deixou. Mas logo saiu um cara de uma cabine e o garotão ficou nervoso e foi embora. No início da noite fui para o Cabine's Bar, como tem sido meu hábito sempre que vou a SP há alguns anos já. Quero conhecer lugares novos, rotina é quase sempre angustiante e burra, mas fico preso a boas memórias do Cabine's e parece que, se eu não for, vou perder uma grande transa.  Achei que estivesse vazio por ser terça-feira, mas tinha bastante gente até. Fiquei surpreso com mais uma reforma que fizeram no ambiente, desta vez com evidente melhora, finalmente uma reforma bem pensada. Agora as cabines são mais espaçosas e confortáveis, há iluminação, os monitores de vídeo funcionam. Infelizmente o piso de metal não foi soldado, reformado como deveria, só o recobriram com piso emborrachado, aquele preto de moedas. Foram alteradas as divisórias dos ambientes e custo a entender onde estou. Tive um primeiro encontro num dark Room que está realmente muito escuro, sequer consegui distinguir quem era o cara, mas tinha um pau gostoso e dei-lhe uma chupada. Não gosto dessa sensação de tocar intimamente alguém que não sei quem é. De homem bonito mesmo, acho que só tinha um nessa noite. Estatura baixa, pele morena, barba e cabelos castanhos, corpo bom e um rosto lindo. Ficava parado com ar blasé, como se não estivesse ali pra trepar, como todo mundo. Não olhava para mim nunca. Mas o reconheci no dark, estava em pé de frente para a entrada, e atrás dele um cara fodia sua bundinha. Sua camisa branca estava desabotoada e toquei seu peito, o abdômen. Não esboçava reação alguma. Fui beijando seu corpo até chegar ao pau. Tudo cheirosinho e delícia. Fiquei chupando e abrindo a bunda dele pro cara socar. Voltei aos mamilos, beijei seu pescoço e saquei que ele estava curtindo tudo que eu fazia, mas não demonstrava nada. Como saquei? Talvez seja apenas fantasia da minha cabeça. Mas não curto gente que não sabe retribuir. Larguei mão e saí. Um pouquinho mais tarde, nos cruzamos no corredor das janelas e dessa vez ele me olhou com interesse evidente. Olhei para trás e ele também se virou, com olhos que gritavam "vem ni mim". Aí eu fui, né... Entrou numa cabine e o segui. Fechei o trinco, um pouco trêmulo de insegurança, e me virei para ele. Sua atitude era amistosa, mas tinha voltado o mesmo ar indiferente que identifiquei logo de cara. Eu o beijava, acariciava, enchia de elogios, mas se mantinha qual uma esfinge sorridente. Nenhuma atitude, nenhum afago. Curiosamente seu pau estava o tempo todo absolutamente ereto, ao contrário do meu, que não esboçava qualquer energia. Eu sabia que essa atitude dele era definitivamente brochante para mim, mas fiquei com vergonha, menti que já havia gozado há pouco. Ele não pareceu se incomodar com meu pau mole. A única atitude que teve nos, digamos, 30 minutos em que estivemos na cabine, foi abaixar minha calça e mordiscar meu pau por sobre a cueca. Foi excitante em alguma medida e quando fui segurar sua cabeça, repeliu minhas mãos, me queria agora impávido como ele. Chegou a tirar meu pau pela cava da cueca e dar uma chupada gostosa, mas meu pau não correspondeu muito. Ainda conversamos um pouco enquanto eu o abraçava e beijava, mas fui ficando sem graça, como se estivesse tomando o tempo do cara, pois entendi que não ia progredir para nada além daquele lenga-lenga. Antes de nos despedirmos, quis passar seu Instagram para que eu o seguisse. Jamais contem comigo para adular macho na internet. Passamos a nos ignorar quando nos encontrávamos. 

O movimento foi minguando e eu não teria mais tanto tempo ali. Aproximou-se um cara em quem eu já havia reparado. Boa estatura, cabelos longos meio claros, corpo um pouco "acima do peso", modos ostensivamente masculinos (o que geralmente detesto). Me encarava. Havia qualquer coisa nele que me interessou. Um lance de energia talvez. Não era bonito, tampouco feio. Encarava sem medo, quase agressivamente, e quando eu mantive os olhos nele, me deu um beijo na boca. Um bom beijo. De gosto bom, com energia e gentileza. Entramos numa cabine. O cara era super simpático e safado. Gente que gosta de contato, de sexo, é outra coisa. Quando tiramos os paus pra fora, observou que eram bem parecidos, em forma, cores, tamanho. Cada um deu uma boa mamada no outro. Virei ele de costas e meti a língua no cuzinho deliciosamente rosado. O cara não esperava por isso e ficou louco de tesão. Ou talvez porque esperasse por isso secretamente. Meu pau ficou bem duro e comecei a roçar a cabecinha na rosquinha rosada. Ele ria, dizendo que não costumava dar. Posso tentar? Bem devagar? E assim fui entrando no cuzinho apertado e umedecido pela minha língua. Ele me xingava sorrindo e, depois que me alojei todo dentro dele, queria que fodesse com força. Era uma bela visão a bundinha de macho, muito branca e totalmente desprovida de pelos, aparecer entre as aberturas da camiseta e da bermuda pretas. Seus braços musculosos, as mãos másculas abrindo a bunda, o cu cada vez mais vermelho engolindo minha rola. Pediu porra dentro. Virava o rosto para trás e pedia pra bombar cada vez mais forte. Tirei o pau algumas vezes só pra ver aquele cu lindo abrindo pra mim. Dava umas palmadas na bundinha e voltava a meter  Fiquei cansado de foder com tanta força e rapidez, a idade e sedentarismo cobram seu preço, mas fui até o fim, jorrei porra dentro do furico quente. É tão bonito te ver fodendo, me disse. "Da próxima vez, eu que vou te comer". Também passou o Instagram, e também não segui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários