sábado, 26 de março de 2022

FodeEsseCuGozaDentroDoMeuCu



Sexta-feira, 11/03/2022, dia chuvoso e cansativo. Eram 17h30 quando cheguei ao Cabine's Bar. Para uma sexta, tinha pouca gente. Chuva dá mesmo uma desanimada no pessoal. E muitas vezes prefiro com menos gente. Da última vez, quase todos usavam máscara, agora quase nenhum. E não solicitam comprovante de vacinação para entrar. Ou seja, bem uó. Logo que cheguei, reparei num cara alto, de jeans e sem camisa. Era muito interessante, rosto expressivo e cativante. Mesmo com seus pneuzinhos, seu corpo também era atraente, com algumas tatuagens e pêlos castanhos no centro do peito. Devia ter trinta e poucos anos, uma bonita barba aloirada e os cabelos, meio ralos, um pouco mais escuros. Fui ao quartinho com luz vermelha e parei na porta pra bisbilhotar. Tinha uns caras se pegando lá dentro. Logo ele apareceu e entrou no quarto, deslizando a pele dourada "do seu corpo contra o meu". Tinha um coroa com o pau pra fora, uma belíssima rola, e o barbudo ficou interessado. Parou bem perto de mim e pegou no pau do tiozão. Dei uma apalpada na bundinha dele e botou a outra mão no meu pau. Tentava abrir o botão da minha calça. Tirei o pau pra fora e ele abaixou pra me chupar. Porra, que boca maravilhosa daquele cara! Chupava calmamente, com vontade, e me fazia quase flutuar. O coroa se aproximou oferecendo aquela rola bonitona, mas o barbudo tava curtindo a minha. Fiquei lisonjeado. Um carinha bonitinho chegou perto também, eu o toquei e fiz com que se aproximasse de nós, mas a coisa era mesmo entre mim e o barbudo gostoso. O coroa puxou a bundinha do barbudo e passou-lhe o cacete no rego, ele deu uma rebolada no pau do cara, mas não meteu. Chegou um sem noção por perto, super escroto, querendo se meter entre nós, e saí dali. Parei no corredor das cabines e o barbudo tinha vindo atrás, chamou para entrarmos numa cabine. A luz do vídeo me permitia vê-lo melhor agora, e é um homem bonito sim, com lábios de um rosa muito vibrante que se abriam num sorriso encantador e olhos cor de mel que me transmitiram honestidade e confiança. Tem carisma o danado. Tirei a máscara e sorriu "Que bonito que você é". "Você também, sorriso lindo". "O seu também". Não preciso dizer que minhas inseguranças adoraram seus elogios. A gente se beijou, ele estava salgado, pois fazia muito calor, e o beijo foi gostoso. Levantou minha camiseta pra lamber meus mamilos e se ajoelhou pra me chupar. Era muito excitante ele olhando nos meu olhos e engolindo meu pau. Eu segurava sua cabeça e massageava o couro cabeludo com as pontas dos dedos. Deliciosa a maneira como ele chupa. Quanta coisa se passava com o meu corpo e minhas emoções pelo simples contato da sua boca com o meu pau. Levantou-se e se virou de costas. Abria com as mãos a bundinha pequena, redonda, cuzinho cor de rosa com pêlos castanhos. O cara estava me deixando louco e sabia disso. Olhava pra trás sorrindo, me oferecendo o cuzinho. Foi tão bom me sentir dentro daquele cara. Continuava olhando pra mim e dizia "fode esse cu, fode". Essa frase, dita daquela forma tão entregue e decidida, foi demais para mim. "Tô quase gozando". "Goza, goza dentro do meu cu". Por alguns segundos meus bloqueios resfriaram meus ânimos. Minhas mãos apertavam sua cintura, num gesto que está perdendo o sentido para mim, mas ao qual recorro sempre que estou penetrando alguém - exceto se a posição me impossibilitar. Fode esse cu. Goza dentro do meu cu. Fode esse cu. Goza dentro do meu cu. É tão bonito um homão daquele se entregar a alguém dessa forma, a um desconhecido. Claro que é irresponsável sob muitos aspectos, mas é bonito também por essa irresponsabilidade e estranhamente elegante: Fo-de-es-se-cu-Go-za-den-tro-do-meu-cu. Tudo perde o sentido com o tempo e a repetição. Eu  só queria inundar aquele cu de porra. Retomei o movimento, olhos nos olhos, ambos escorrendo suor naquela cabine minúscula e escaldante. E veio, numa leve vertigem, com coração disparado, já sem fôlego, toda a porra dentro. Goza dentro do meu cu. Goza dentro. Do meu cu. Meu cu. Cu. Cu. Cu. Cu. Eu respirava com força, tentando recobrar os sentidos. "Gozei também". Eu sorri. Reclamou do calor, disse que é de Santo André e que fazia três anos que não pisava ali. Esqueci seu nome completamente. Seria André? Sei lá, esqueci. Foi simpático mas estava com pressa e foi embora. Suas frases ficaram comigo, seu olhar, seu sorriso. Eu estava morto de calor e comecei a ficar com muito sono. Aquele relaxamento que uma bela gozada proporciona. Fui sentar um pouco no bar e diversas vezes quase adormeci. Vi chegar um carinha muito interessante, usava bermuda jeans e uma camisa estampada preto e branco. Cabelo quase raspado, uma barbinha rala, traços bonitos, corpinho gostoso. Chegaram dois amigos dele e ficaram conversando e rindo muito. Às vezes ele saía e ia olhar de longe os caras se pegando. Tinha mais uns caras interessantes, um cabeludo com um pau grandão e um barbudo de rosto muito bonito. Cheguei a me aproximar deles, mas não rolou nada de muito memorável. O garoto de camisa preto e branco e seus amigos começaram a me notar e comentar quando eu passava. E depois eu o vi entrar no dark Room e ficar parado num canto. Senti o impulso de chegar nele, um pouco impaciente com sua enrolação. Fui me aproximando, encostei na lateral do seu corpo. Percebi que ele pensou em sair, mas ficou. Trocamos um longo e delicioso beijo, que se alternava em dinâmicas e intensidade. Foi muito bom tocar suavemente seu corpo, desabotoar sua camisa e lamber seus mamilos, a axila, o pescoço. Ele me chupou, retribuí e chupei seu cuzinho também. Ele estava com o corpo arqueado, parecia chupar um cara bonitinho a sua frente. Quando toquei esse cara, o garoto de camisa foi embora. Eu já estava pensando em ir com ele para uma cabine e fiquei chateado. Mas não me abalei tanto porque o carinha que ele estava chupando já estava na minha e catou meu pau. Em poucos minutos ele já tinha virado a bundinha e metido meu pau no cu até o talo. Fodi com força até gozar dentro dele. Fode esse cu, goza dentro do meu cu. Nunca mais usei camisinha e isso me deixa triste. Minha ereção, mesmo com Viagra, não é tão consistente, e sinto que parar para pôr a camisinha poria tudo a perder. Estou sem grana para voltar ao médico, e desanimado porque só prescrevem Viagra e pedem que volte para a terapia. Nunca solicitaram um exame no pênis, algo que me desse uma ideia do que está acontecendo realmente. O bonitinho de camisa voltou e me viu quando estava fodendo o cara, pareceu decepcionado. Um pouco depois tentei me aproximar dele novamente, mas me repeliu como se eu fosse apenas um pernilongo inconveniente. Que gente esquisita.

sábado, 12 de março de 2022

Galãs Feios


Mal publiquei sobre o Hotel 269, voltei a ele na sexta-feira, 18/02/2022. Até que tinha bastante gente, cerca de 200 homens. Mas nada bate com o que o site do hotel indica sobre cuidados para contenção da pandemia. Os armários estão sim à disposição, mas preferi uma cabine simples, justamente para poder me recolher e descansar. Tinha muito cara sem máscara, muita aglomeração. É verdade que solicitarem a carteirinha de vacinação na entrada, já dá alguma tranquilidade, e também vi um funcionário se enfiar no corredor lotado e ficar solicitando que usassem máscara, mas foi só por alguns minutos. Nos últimos tempos a decepção com a espécie humana é tão contundente que viver tornou-se um desafio diário, e uma reafirmação insistente de minha vocação para resistir. Mas muito do prazer se esvai. Estou muito desinteressado de sexo e de gente, ainda mais retraído e desiludido. Sei (aos quase 48 anos deu pra finalmente cair na real) que não terei relacionamentos mais profundos, um namoro ou casamento, e morrerei só. Não gosto de muita intimidade, não tenho tesão por quem conheço a ponto de sentir dó ou vergonha ou enfado. E sou tão pretensioso que esses sentimentos se estabelecem em pouquíssimo tempo de convivência. Além de estar ficando velho, brocha e só, irremediavelmente só. O bom é que me dou muito bem comigo mesmo e com minha solidão. Achei o hotel um ambiente estranho. É feio de doer. A parte externa, onde tem duas piscinas, ficou horrorosa com a reforma. Usaram revestimentos medonhos nas paredes (um porcelanato cor de burro quando foge) e em volta da piscina maior (pastilhas douradas, brega pra caralho), umas paredes de cobogós pretos totalmente sem propósito. A nova ala está funcionando e só tem um longo corredor com as portas dos quartos, tudo feio, frio e sem personalidade. Não é fácil tirar a roupa num lugar como esse quando se está sem fazer exercícios físicos há pelo menos 10 anos. Mesmo sabendo que não estou com "má" aparência, "fora de forma", não consigo me habituar com a ideia de não ser mais quem eu era. Mudei, envelheci, e não atraio mais todos os olhares, não sou o garotão gostoso que pegava quem bem quisesse. E também não sou o coroa rico e seguro de si por quem muitos ficariam interessados. Nada disso tem grande importância na real, exceto a parte da grana, que é melhor para a autoestima que a própria juventude, mas o ponto é que me ressinto de não ser tão desejado como era antigamente. Sei o quanto sou ridículo e que reclamo de boca cheia, sendo homem, cis, branco, com um biótipo bastante valorizado, boa altura, não gordo, não PCD, não tão velho, que recebo bem mais atenção do que deveriam merecer todos esses atributos. Mas sinto assim. E é uma merda. 


(Parênteses: nesse dia, ali mesmo enquanto descansava no meu quartinho, ressignifiquei uma história antiga. Por muitos anos sofri por ter revidado um tapa no rosto do meu pai. Eu tinha 11 anos, estava rindo, brincando, e ele queria dormir. Como minha mãe tinha viajado, achou-se no direito de virar um tapa forte no meu rosto. Sempre entendi o que esse tapa significava para ele e para mim. Rejeitar e punir um filho, uma criança, por não performar suas expectativas de gênero e sexualidade, por vergonha, por não aceitar que essa criança indesejável tenha sido formada a partir dele mesmo. Meu pai era um grande filho de uma puta. Com tudo de bacana que ele foi um dia, nunca deixou de ser um grandessíssimo filho de uma puta. E se, semanas depois, em resposta a uma discussão sem importância, desferi um tapa em seu rosto, cujo semblante desconcertado me aparece nitidamente até hoje, foi das coisas mais certas que fiz na vida. Ele se fez de vítima para minha mãe quando ela voltou (que bem ou mal era ela quem me defendia de sua filhadaputice), mas nunca mais, nem por um segundo, pensou em levantar novamente a mão para mim. Aquele viadinho de 11 anos me enche de orgulho e gratidão. Por muitos anos senti vergonha e arrependimento por ter batido em meu pai. Não sei o que esse retorno à sauna depois de vários anos tem a ver com a lembrança dessa história, mas meu sentimento mudou quase completamente)


Logo que cheguei, um cara ficou bastante interessado. Não era feio, mas eu não quis. Depois fiquei um pouco arrependido. Podia ter sido legal. Ou não. Gosto de confiar na minha intuição porque quase nunca fico sabendo o que teria acontecido se enfrentasse outra alternativa. O cara era insistente e invasivo, provavelmente seria uma porcaria de sexo. Passando pelo cinema, vi um rapaz muito bonito sentado na primeira fileira, se masturbando completamente nú. Era bastante jovem, estatura mais para baixa, corpo bem trabalhado mas magro, negro, rosto belíssimo. Todo mundo estava alvoroçado por causa dele, mas não olhava para ninguém, não tirava os olhos do filme. Alguns minutos depois fui revê-lo numa área que foi reformada, uma antessala da sauna seca, onde agora tem uma daquelas cadeiras que ficam penduradas no teto, próprias para sexo. Ele estava fodendo com muita força um cara que estava na cadeira. Sumiu logo depois. 

Vi por lá alguns conhecidos da época em que eu era frequentador. É um pouco deprimente pensar que nesses anos todos eles estão ali. Mas eu também estou ali, na mesma de sempre esteja onde estiver. O clima do local é um tanto deprimente, e eu nunca havia reparado nisso antes. Tinha alguns homens bastante bonitos, um era especialmente lindo. Bem alto, forte, não era muito o tipo de corpo que me atrai, mas o rosto era lindíssimo, o tipo dele no geral. Houve um tempo em que eu me interessava por homens grandes, forte e altos. Hoje não é uma prioridade, e até prefiro caras mais suaves, magros, estatura baixa a mediana. Não me atraem homens que fisicamente sejam muito grosseiros, com pés muito grandes, excesso de músculos ou pêlos. Estava lá também um coroa italiano que eu via muito na For Friends. Ainda bem bonito, corpaço, mas bem envelhecido. Nunca me deu bola, não seria agora. Fiz a chuca na esperança de dar a bunda, mas, como sempre, foi desperdiçada. Acho que nunca rolou quando fiz a chuca, é sempre de surpresa que acontece. Fiquei alguns dias depois com algum desconforto e problemas intestinais, tudo à toa. Tinha um gringo que ficava andando pra lá e pra cá sem roupa e parava oferecendo a bunda pra quem quisesse. Era até bonitão, bem alto, corpo completamente liso de pêlos, meio loiro, mas estava meio barrigudo, mas essa sua postura me pareceu muito triste. Estralei uns tapas na sua bunda gostosa. Logo reparei num garoto de corpo excepcional, bem o tipo de corpo que mais me atrai. Devia ser bastante jovem, uns 22 anos, 1,7m de altura aproximadamente, magrinho com uma musculatura bem desenhada, todos os músculos bem arredondados sob a pele fina, aquela bundinha arrebitada, bem redondinha e estreita que me deixa maluco. Cintura fina, ombros largos, pernas bem torneadas, uma delicinha. O rosto, mesmo de máscara, dava pra sacar que era bonito também. E também me olhou com interesse, e arrebitava ainda mais a bundinha quando passava por mim. Depois de algumas vezes que nos cruzamos, demos um encontrão numa esquina da sauna e já nos agarramos. Não foi tão impetuoso como a expressão "nos agarramos" sugere, foi mais contido e frio. Mas entramos numa cabine sem iluminação alguma. Entrava um mínimo de luz pelas frestas da porta, mas foi uma pena não ver aquele carinha tão bem quanto eu queria. Tocar seu corpo, tão jovem e vigoroso, tudo tão certinho, me deixou maravilhado e sinceramente tocado. É duro ficar tantos meses sem contato com um corpo humano, sem sexo, sem troca. Abracei seu pescoço e o beijei com suavidade. Você curte o quê?,  perguntou, sinalizando uma certa ansiedade. Curto tudo, sussurrei. Eu sou só passivo, só gosto de dar, tudo bem?. Tudo ótimo. Que coisa linda é a sua bunda. Meti. Nem pensei direito, não tinha camisinha, não quis saber de mais nada. E nem estava de pau muito duro, mas foi. E que delícia de cuzinho. O garoto abria a bundinha com uma mão e na outra segurava o celular, que estava ligado (é proibido andar com celular nesses lugares, por motivos óbvios) e mostrava uma imagem em preto e branco. Fiquei imaginando se ele estava me filmando, pois parecia preocupado com a posição do aparelho. Recoloquei a máscara e foquei naquele corpo lindo que era "meu" por alguns minutos. Fodi com força, enquanto ia alisando suas costas, apertando a cintura com as duas mãos, massageando a parte de baixo das coxas, puxando seus ombros para beijar seu pescoço, o maxilar. Ele estava usando um anel peniano, seu pênis era pequeno e o saco estava redondo, não sei se por causa do anel. Fiquei com um pouco de aflição do anel, qualquer coisa que prenda a circulação me dá nervoso. Sua juventude pulsava em minhas mãos, no meu pau, que já sentia uma leve ardência pelo atrito. Foi muito gostoso, mesmo que minha ereção não estivesse tão rígida, demorei um tanto fodendo o moleque. Gozei dentro. Nos despedimos e ele voltou sozinho para a mesma cabine mexendo no celular. Foda. É quase impossível ter privacidade hoje em dia. Tem muito mau caráter desejando visibilidade na internet. E muito otário como eu. Depois de satisfeita a libido, vem a ressaca moral. O medo de ter me deixado filmar, de ter feito sem camisinha. No dia seguinte, sábado, busquei PEP na minha cidade, mas o posto estava fechado. É tudo uma grande merda. Voltei para meu quarto todo macambúzio, ri assistindo a um vídeo do canal Galãs Feios no YouTube, que eu amo, assisto todo dia, e adormeci. Foi aí que me peguei pensando na história do meu pai e tive o insight. Devo ter dormido mais de uma hora.

Fiquei zanzando a maior parte do tempo. Algumas interações não muito dignas de menção. Teve um cara que chegou em mim no corredor e me chamou para o seu quarto. Não era feio, muito menos bonito: meio loiro, baixinho, bronzeado de sol, corpo musculoso, bunda gostosa, cabelos ralos, óculos. Queria poppers, e eu não uso, não me interesso por drogas, além de ser bastante perigoso usar poppers junto com Viagra. Como ele só queria dar a bunda, sem muito envolvimento, brochei em poucos minutos após a penetração. 

Algum tempo depois, passando pelo corredor próximo do labirinto, vi dentro de uma cabine aberta, um homem alto. Apesar do escuro, me pareceu interessante. Estava parado, olhava para mim, convidativo. Entrei. Era estrangeiro, mas trocamos poucas palavras. Logo ele se abaixou e me chupou demoradamente, porém sem muito talento. Seu pau não era grande, mas tinha um prepúcio enorme, molinho, e isso me deixa muito feliz. Quis chupar também. O pau não estava duro, mas o prepúcio me deu muito tesão, apesar de estar meio melado e salgado. Houve mais alguns encontros breves e sem importância. Não sei quanto tempo vou demorar a retornar, mas não sinto vontade. Achei mais triste que o Cabine's. E isso não é pouco.

domingo, 13 de fevereiro de 2022

A Rola Mijando Em Mim


Faz alguns anos já que não piso no Hotel 269, com certeza mais de três, quando seu dono declarou apoio à candidatura daquele traste asqueroso que tragicamente foi eleito à presidência da república. Mas já fazia um tempo que não era frequentador assíduo como em outros tempos. Desde a inauguração, o empreendimento foi naturalmente se deteriorando, ficando meio mal cuidado, e a frequência mais fraca. Não sei como está hoje, mas tenho pensado em ir até lá um dia desses. O estado atual da pandemia é o que mais me deixa receoso. A variante Ômicron não está para brincadeira. Estou vacinadíssimo, mas convivo com negacionismo dentro de casa. Estou exausto de tudo. Já narrei aqui a primeira vez que estive no hotel 269, logo que abriu, e muitas outras histórias ocorridas lá dentro. Calculo que tenha ido no mínimo umas 150 vezes. Talvez mais de duzentas. Quero tentar me lembrar de algumas transas marcantes. Claro que é prazeroso puxar pela memória essas histórias, e também é compreensível querer registrá-las "para sempre" (ou até que o blogger exista e permita esse tipo de conteúdo), mas não compreendo tão bem o porquê desse prazer exibicionista de fazer isso na internet, de acompanhar os números de visualizações das postagens.

Uma das passagens mais marcantes no Hotel foi por volta de 2012, acho que foi o ano da inauguração, e lá se vai uma década! Tinha esse carinha lindo que me olhava com muita atenção. Jovem, estatura mediana, corpo de formas muito bonitas, pêlos no peito, abdômen definidinho, cabelo castanhos claros meio cacheados ou ondulados, um cavanhaque que lhe dava muita personalidade, olhos verdes meio puxadinhos, pele dourada. Era muito gatinho e atraía meu olhar irresistivelmente. Sabe quando uma pessoa tem algo a mais e você não consegue tirar os olhos de cima tentando desvendar? Ele me olhava bastante, mas não demonstrava muito. Talvez fosse um cara meio travado, essa foi a minha impressão. Tive que tomar a iniciativa, e foi lá no fundo, no corredor atrás do labirinto. Fui me aproximando, ele sempre muito sério com os olhos sobre mim. Quando o toquei, quis se apresentar. Não lembro seu nome, mas a voz era encantadora. A gente se beijou e foi delicioso. Quando apalpei sua bundinha durante o beijo, tirou minha mão. Pegou no meu pau, mas soltou quando chegou gente perto. Indiquei uma cabine e fomos pra lá. Era uma das cabines que têm uma abertura que se comunica com o labirinto, que naquele horário já estava bombando, por isso ficamos perto da porta, onde encontramos um pouco de privacidade. A cabine era meio escura e ali ele se soltou bem mais. Era um garoto intenso e carinhoso. Nos beijamos profundamente, conversamos, nos excitamos muito. Ali ele deixava que eu enchesse as mãos com sua bundinha peluda e arrebitada. Eu abria seu cuzinho enquanto nos beijávamos e ele tava curtindo. O pau dele era uma delícia de chupar e, com jeitinho, consegui meter a língua no cuzinho também. Depois ele já abria a bunda com as mãos pra eu lamber. Relutou um pouco, mas também me chupou. Eu já estava acreditando que ia conseguir comer o moleque. Tava vidrado nele, e ele em mim, tudo fluía lindamente. Mas um carinha apareceu na abertura do labirinto. Era um garoto loiro, magrinho, bonitinho até, e gostou do que viu, quis se juntar a nós e entrou na cabine pelo vão. Cortou um pouco o meu barato, mas o outro queria me ver comendo o lourinho. Não estava a fim, mas pus a camisinha e meti nele. O outro também pôs uma camisinha e veio me comer. Fiquei muito excitado com a ideia de ser "ensanduichado", e entrou fácil. Aliás, foi maravilhoso seu pau dentro de mim. Me desliguei totalmente do lourinho e só queria sentir o pau me fodendo. Brochei, apesar da excitação. Fiquei preocupado por não ter me preparado para ser penetrado. Fiquei com vergonha, tirei o pau, tirei a camisinha dele, e fui tomar um banho sem nem dar tchau. Logo depois, dei um tempinho no corredor e ele parou quase ao meu lado. Ficamos nos olhando longamente, um querendo devorar o outro, mas não rolou mais nada. Lembro que um quarto vagou bem na nossa frente e fiquei louco de vontade de entrar ali com ele. A vida se faz de pequenos momentos, pequenas atitudes, e enquanto a gente não age, nada acontece. É o básico do básico, e às vezes é tão difícil. Ao menos ficou pra sempre a lembrança desse moço bonito que eu adoraria ter conhecido melhor. 

Numa outra tarde, fui verificar algo no celular que estava na área dos armários e um rapaz muito bonito estava no armário bem ao lado do meu e me pediu ajuda porque não sabia como funcionava a fechadura. O cara era gato ao extremo. Pele bem bronzeada, cor linda de pura saúde, aproximadamente 1,8m, me lembrou muito o Montgomery Clift no auge da beleza e juventude, mas com uma sensualidade bem mais marcante. Fiquei por ali prestando atenção, e cada peça de roupa que o cara tirava, era uma descoberta de mais e mais belezas. Um corpo elegante, musculoso na medida, poucos pêlos, aquela cor de pele linda e, sobretudo, que bunda! Nunca vi uma bunda como a daquele cara. A musculatura se desenvolveu esculpindo a forma mais perfeita para uma bunda masculina. Eu só pensava em botar ele de quatro e enfiar a cara no meio daquele cuzinho. Tinha uma marquinha de sunga bem delimitada, e no meio eu via os pêlos do cuzinho. Só de lembrar, meu coração acelera. Tinha ainda um jeitinho de hétero que despertou minha curiosidade. Nessa tarde, esbarrei várias vezes com esse cara, sempre embasbacado com sua bunda, mas ele não olhava pra mim. Lá pelas tantas, sentei na sauna seca e um carinha sentou quase ao meu lado e começou a se insinuar. Não era horroroso, mas não era meu tipo definitivamente. Magrelo com uma barriguinha, peludo demais, rosto desinteressante e zero sensualidade. Eu já ia sair dali, mas eis que o gostosinho chegou e sentou exatamente na minha frente, a uns 80 cm de distância. O outro continuou tentando me seduzir e, para minha surpresa, o gostoso ficou louco por ele. Ele não conseguia desgrudar os olhos do pau do cara. Eu não conseguia compreender porquê ele estava tão interessado num cara feioso e nem olhava pra mim. Nem o pau do cara era bom. Mas ele botou pro boy mamar. Aquela delícia estava sentado na minha frente chupando o pau do magricelo. Aquilo me deixou louco de tesão. Levantei, botei meu pau do lado do outro e ele meteu os dois na boca, chupava um, depois o outro (sempre se demorando mais com meu "rival") e voltava a meter os dois na boca. Era inacreditável aquela cena. Eu não esqueci da sua bunda e queria muito sentir o gosto daquele cuzinho. Agachei, dei uma chupada no pau dele e desci pro cu. Ele até se ajeitou no banco pra melhorar o acesso. Lambi o buraquinho tão sonhado, mas naquela posição eu não via a bunda esplendorosa. O cara estava tão entretido com a rola do outro, que não deu pra pedir pra mudar de posição. Fez o cara gozar na sua boca e dispersamos. Bem mais tarde, já estava na hora de eu ir embora, lembro de estar cansado e bastante frustrado com horas na sauna, ele reapareceu na minha frente. Pensei em implorar algo como "deixa eu gozar chupando o seu cu, por favor", mas não tive coragem. Nunca mais vi esse cara.

Outra história que ficou bem marcante foi um garoto que encontrei no chuveiro numa noite de calor. Era bem jovem, por volta dos 20, magrinho, cabelos castanhos na altura dos ombros, elegante e muito bonito. Tinha um atrevimento, uma energia incontrolável. Chegava em mim querendo puxar briga, de brincadeira, mas a gente usava uma certa força, e isso era muito divertido e excitante. Apesar de ser tão novinho e magro, tinha força comparável a minha, que na época estava treinando a sério na academia e já tinha bastante resistência e força. Conversamos muito, um provocando o outro, rimos a noite inteira, fodemos como dois animaizinhos. Insistiu para que eu pegasse seu contato, que enviasse uma mensagem para nos reencontrarmos. Anotei e enviei uma mensagem no dia seguinte, acho que era SMS na época. Contei que ele me deixou com marcas de chupão no pescoço. Nunca respondeu, como de praxe. Juro que eu queria entender pra quê esse pessoal gosta tanto de perder tempo inventando histórias que jamais teriam como levar adiante.

Assim como na sauna 269, apareciam muitos estrangeiros no hotel. Certa vez, conheci um português muito interessante. Cara alto, bonitão e muito amável. Encantou-se por mim e não sossegou enquanto não me levou pro seu quarto. Quando o cara tirou a toalha, me deparei com um dos cacetes mais gigantescos que já vi na vida. Era enorme e muito grosso. Para meu desespero, ele queria me comer. Expliquei mil vezes que não conseguiria, mas o portuga era MUITO insistente e me convenceu a tentar, prometendo ser extremamente cuidadoso. Usamos muito lubrificante e, de fato, ele fez tudo muito lentamente, estava muito excitado e aquele poste se mantinha com a ereção imperturbável o tempo todo. Foi um parto, só que no sentido contrário. No começo foi muito difícil, doeu, e ele sempre respeitando estritamente o meu tempo, retrocedendo a cada sinal de dor. Mas, para minha surpresa, entrou inteiro em mim, e agora eu já não sentia nada. Nada de dor, porque saber que aquele pauzão estava todo dentro de mim mexeu com minha libido. Agora queria que ele me fodesse. Eu estava deitado meio de lado e ele de pé, com o corpo sobre mim, sem se mover, receoso de me machucar. Eu também tinha medo, mas fiquei com tanto tesão que mal iniciei uma punheta, gozei. Foi um tanto frustrante para ambos e sua amabilidade toda desapareceu. Não foi grosseiro, mas em dois minutos eu já estava tomando um banho.

Teve uma semana em que fiz fisting em 3 caras lá dentro, não sei o que aconteceu (até porque só aconteceu mais uma vez na minha vida inteira, e não é uma prática que eu aprecie particularmente). O primeiro foi um americano que usava um acessório de vinil, era um cara interessante até, mas não fazia muito meu tipo. Tinha uma grande elasticidade no ânus, cheguei a meter as duas mãos nele. Fico aflito e temeroso. Imagina se começar a sangrar? Eu desmaiaria com certeza. O outro era um alemão, também não era muito meu tipo e não fiquei muito tempo com ele. O terceiro era brasileiro e muito bonito. Não chegou a ser um fisting, mas nesse caso foi muito tesudo. Era um cara de uns 35 anos, cabelos castanhos longos, abaixo do ombro, corpo lindo com pêlos muito bonitos no peito e um rosto de traços fortes e beleza hipnotizante. Fomos pro seu quarto e eu estava deitado chupando o pau dele, com ele sentado no meu peito. Comecei metendo um dedo, depois dois. Ele respondeu bem e meti três dedos. Quando o quarto dedo entrou, a mão já estava quase dentro, ia até a base do polegar e o cara agora estava de cócoras rebolando na minha mão. Claro que é uma situação tensa, mas eu estava bastante excitado e queria meter tudo nele. Quando posicionei o polegar, ele pediu para parar. Tinha acabado de chegar na sauna e não queria gozar tão cedo. Compreensível. Outro gringo eu chupei junto com um carinha de rosto lindíssimo na sauna a vapor do térreo. Foi uma delícia beijar sua boca junto daquele pau. E teve uma tarde em que apareceram dois americanos num cantinho do fim do corredor do terceiro andar, atrás dos quartos. É um espaço assimétrico, meio triangular, e bem apertado. Um dos rapazes era simplesmente deslumbrante, tipo modelo de capa de revista. Podia olhar dos pés à cabeça, era inteiro lindo, gostoso, sexy. O outro era um cara enorme, mais de dois metros de altura, mas não era bonito. Só nós três ali, mas o clima era entre eles. O grandão começou a chupar o cuzinho daquele homem lindo e eu fiquei interessado em assistir tudo. Colocou uma camisinha e meteu nele com bastante dificuldade. "You're so tight!", Lembro exatamente dessas palavras e da resposta, entre gemidos: "I know!". Fiquei ali perto, tocando aquela escultura, ajudei a abrir a bundinha, chupei o pau dele enquanto era fodido, beijei sua boca, dei meu pau pra ele chupar e cheguei a meter um dedo no cuzinho dele junto com o pau do outro cara. O lindíssimo gozou e foi embora. O grandalhão queria me comer também. Era um pau relativamente pequeno. Mandei trocar de camisinha e dei a bunda ali mesmo, de pé.

Teve uma época em que eu encontrava sempre por lá um carinha. Era lindo, baixinho, usava o cabelo castanhos claro na altura dos ombros, olhos verdes bem claros, e era um devasso. Geralmente ficava sentado na sala de vídeo e dezenas de homens em sua volta botando a rola pra ele mamar. Qualquer um que chegasse, homens horrorosos inclusive, sem distinção.  Geralmente eu ficava olhando de longe porque o achava muito lindo. Teve uma vez em que cheguei perto e ele ficou de pé, de costas bem na minha frente. Alisei a bundinha, tentei por o dedo no cuzinho, mas ele não deixou. Numa noite vazia, ele estava sentado no meio da platéia da sala de vídeo, não havia quase ninguém ali, e parei perto, encostei na parede e tirei o pau pra fora. Ele me chamou e engoliu meu pau até me fazer gozar. Engoliu tudo "Delícia", disse. Dei uma volta e só pensava nele. Em poucos minutos meu pau já estava em ponto de bala novamente. Voltei, ele estava no mesmo lugar, ainda sozinho, e dei o pau pra ele mamar de novo. Sugeri: "Posso chupar seu cuzinho?" "Eu não gosto" "Mas por quê? Fica de quatro, deixa eu te comer" "Eu não dou" "Mas pra mim você vai dar", beijei sua boca, mas não avançamos a negociação. Me chupou até fazer gozar novamente "Delícia". Bastante tempo depois, ele reapareceu de cabelos curtos, lindo como sempre. Fomos para uma das cabines atrás do labirinto e lá eu comi a bundinha dele. "Delícia", foi minha vez de dizer.

Ali no cinema vi uma vez um rapaz muito gostoso sentado. Parecia desconfortável, talvez fosse a primeira vez numa sauna, talvez nunca tivesse experimentado algo com homem. Bem garotão de praia, alto, corpo absurdo, bem bronzeado, cabelos cacheados meio claros, barbinha rala, um rosto lindo. Estava sentado na primeira cadeira de uma das fileiras e parei perto. Tirei o pau por uma fresta da toalha e ele foi fisgado na hora. Estava muito tímido, mas não desgrudava os olhos. Fui chegando lentamente e ele não esboçou qualquer reação. Botei o pau e ele chupou com muita delicadeza. Eu acariciava seus cabelos, seu peito musculoso com finos pêlos castanhos, mas quando tentei tocar seu pau, saiu correndo como uma corça assustada e desapareceu. Fiquei com pena dele, e bastante raiva também.  Ainda ali no cinema, lembro de um cara que às vezes aparece no Cabine's Bar. Ele é maravilhoso: baixinho, barba bem escura, pele clara, traços de galã de cinema e um corpinho muito tesudo, com destaque para a bunda. No Cabine's ele geralmente nunca me dá bola, e quando dá, fico inseguro. Ali no cinema ele estava sentado no centro da platéia e um cara de pé na sua frente completamente nú. O pau do cara era grande e bonitão, e o baixinho chupava com gosto. Não pude evitar de reparar que a relação entre eles era estranha. Mas fui me aproximando, incentivado pelo baixinho e nem tanto pelo outro. Mas dei uns pegas nos dois e foi bem bom.

Uma vez eu estava com um cara numa cabine, estávamos bastante envolvidos, mandando ver. Era um cara alto, interiorano, forte, em torno de 35 anos, não exatamente bonito, mas bastante atraente. Insistiu muito pra me comer e acabou levando. Depois fomos tomar um banho e nos fechamos num dos banheiros do terceiro andar. Ele disse que precisava mijar e que queria muito mijar em mim. Tenho algumas fantasias com isso também, mas fiquei meio "assim". Ele insistiu novamente, pediu pra eu me sentar no vaso sanitário, "depois a gente vai tomar banho mesmo". Antes disso eu já tinha tentado mijar na boca de um cara que havia pedido, mas não consegui. E uma vez eu estava com um cara e ele queria mijar, pedi pra segurar o pau e ficar olhando de perto. Fiquei louco de tesão, acho bonito um belo pau mijando. E ainda lambi a última gotinha de mijo na cabeça da rola. Enfim, resolvi sentar na privada e esperei. Custou um pouco a começar a mijar, e achei um tesão a rola mijando em mim, o calor do mijo escorrendo pelo meu corpo. Não tenho certeza se havia alguma conotação masoquista para mim, mas mexeu comigo. "Quero mijar dentro do teu cu". Aí já seria demais, uma chuca de mijo me pareceu repugnante. Não que não seja uma ideia interessante, mas não daria pra aceitar isso naquelas circunstâncias. Lambi o pau mijado, sorvi as últimas gotas de xixi e gozei na perna dele. Logo depois já comecei a ficar incomodado com o mijo no meu corpo e tomamos um banho. Nunca mais tive uma experiência desse tipo. 

As segundas feiras após parada do orgulho LGBT costumavam ser excelentes. O hotel ficava lotado e sobravam caras bonitos. Numa dessas segundas a coisa estava muito animada. Conheci um cara de Santa Catarina que era uma graça. Corpo escultural, lindinho, musculoso, com algumas tatuagens muito elegantes, cabelo liso com uma franja de lado que ficava super bem nele, um gato. Fomos para um banheiro e nos demos muito bem. A gente se chupou muito e eu comi sua bunda maravilhosa. Depois ele queria me comer, mas não tinha camisinha, e eu não topo dar sem camisinha. Ele ficou chateado, eu também. Mas guardo ótimas lembranças do nosso encontro, do seu beijo e do prazer em desfrutar da beleza de seu corpo. Nesse mesmo dia um casal se aproximou e me convidou para o quarto deles. Um era baixinho, bonitinho, mas não me atraía em nada. Topei o convite pelo outro, que nem bonito era, mas me acendia o tesão instantaneamente. Era alto, pálido, olhos pequenos com olheiras, cabelos escuros, sem barba, sem pêlos, boca bem vermelha, um corpo interessante. E um pau descomunal. E lindo. O baixinho não era muito simpático e também não estava morrendo de amores por mim, mas esse outro era um fofo e estava claramente tão entusiasmado quanto eu. Ao chegar no quarto, descobri que eles queriam alguém passivo pra dar para os dois. Lembro bem de fazer um 69 com o gostoso. Ele ficou por cima me chupando e seu pau maravilhoso babando na minha boca.  Dei um jeito de deixar ele louco com minha língua no seu cu, que era lindíssimo como a pica. Por mim, ficaria ali mamando aquela rola e aquele cuzinho pro resto da vida. Ele também chupava muito bem. Depois o baixinho chato quis me comer. Tinha um pau pequeno e fino e achei que deveria tentar, mas doeu e pedi para parar. Então eles me incentivaram a comer o baixinho. Eu não queria, mas pus a camisinha e meti. Só que o mais alto veio por trás e me serviu de um beijo grego inesquecível. Sua boca no meu cu era como tudo o que se quer da vida, puro prazer. Ele então veio tentar me comer com aquela jeba cor de rosa. Pedi pra pôr a camisinha e, para surpresa geral, entrou fácil e deliciosamente. Queria sentir aquela rola agora dentro da minha bunda. Foi muito bom e aconteceu o mesmo que da outra vez em que servi de recheio de um sanduíche: brochei e só queria saber de dar o cu. O baixinho ficou puto e logo estragou o clima.

 Houve, claro, inúmeros encontros péssimos, constrangedores ou monótonos. Um dia, fui comer um lanche em Higienópolis antes de ir para a sauna. Na primeira mordida no sanduíche, ouvi um creck, e a faceta de porcelana de um dente da frente, que quebrei num acidente anos atrás, se soltou. Não doeu, não sangrou. Encaixei a faceta no lugar, depois de me alimentar e escovar os dentes, e ela me pareceu bastante estável. Reconheço que talvez o fogo no rabo pra ir à sauna tenha nublado meus critérios, mas dava para enganar. Lembro que era um sábado porque só consegui marcar meu dentista para cimentar de volta na segunda feira. Pois era um sábado muito animado no hotel 269, cheio de caras bonitos. O mais bonito de todos me deu mole. Tinha cara de gringo, todo tatuado, saradão, corte de cabelo bem moderno, mas era de Ribeirão Preto. Me chamou pra um canto e fiquei gelado de pensar que meu dente poderia sair na boca dele ou até mesmo ser engolido, mas não me furtei a dar beijos calientes no boyzão. Felizmente não houve nenhum acidente. Uma vez fui pro quarto de um garoto bonitinho demais, que eu sabia que conhecia de algum lugar. Depois, durante o papo, descobri que era um escritor de internet que eu seguia no Facebook. O moleque só queria mesmo companhia pra ficar cheirando cocaína, e não é minha praia. Teve um cara que conheci lá e semanas mais tarde veio para a minha cidade para uma conferência num hotel a duas quadras da minha casa. Me chamou pra ir até lá. Me recebeu no quarto completamente nú, um quarto compartilhado com companheiros de viagem, com várias camas, lotado de malas. Se esfregou em mim, e quis ser comido no chão, no meio do quarto, diante da porta. Eu estava com muito medo de entrar alguém, mas "fiz o serviço". Depois de satisfeito, ele foi bem escroto, tipo me mandou embora. Tempos depois, voltou à minha cidade e me procurou, mas o ignorei solenemente.

Um dos caras que mais me lembram do hotel é um que eu encontrava de vez em quando num período e depois desapareceu. Ficamos algumas vezes e ele era muito gostoso e simpático. Me lembrava muito o porn star americano das antigas Barrett Long. Talvez porque ele também tinha um sacão impressionante com dois ovos imensos que eu adorava lamber. Outra semelhança era das orelhas um pouco descoladas da cabeça, meio de abano. Eram orelhas meio grandes e me davam tesão, eu também lambia suas orelhas avermelhadas, lambia ele inteiro. Acho que o nome dele era Carlos. Tão bonitinho, um pouco tímido. Outra figura que conheci lá, era um rapagão bem bonito. Mentiroso que só ele. Me levou pro seu quarto e nos comemos gostoso. Eu tinha um compromisso com um amigo no Auditório Ibirapuera e trocamos contato. Falamos bastante intensamente por WhatsApp e Instagram por mais de um ano, mas as mentiras eram muitas e tive medo de encontrar com ele. Quando se revelou bolsominion e tivemos uma discussão extremamente inútil, bloqueei em todas as redes e está ótimo assim. Foi o que fiz com o próprio hotel, mas talvez este mereça uma segunda chance.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Homem de Calcinha



Houve uma época em que eu só frequentava os cinemas pornô do centro de São Paulo. Foi neles que iniciei minha vida sexual. Atualmente são lugares horríveis, sujos e desconfortáveis (como sempre foram), em que raramente se encontra alguém interessante. Mas às vezes ainda vou a um desses endereços, o Cine Ponto Zen, na avenida São João. É o único que tem uma estrutura minimamente aceitável, o que eventualmente atrai alguns caras atraentes e dá pra rolar alguma coisa. Estar num cinema e fazer sexo mexe comigo em algum ponto sensível. Talvez minha grande paixão pelo cinema (o não pornô) possa explicar isso. A primeira vez que entrei lá, por volta do ano 2000, foi inesquecível. Talvez essa memória tão marcante me leve a retornar ainda hoje em dia (se bem que lá de vão cinco anos que não entro lá). Nessa noite, encontrei um rapaz que já conhecia de vista, do Cine República, e que eu achava muito bonito. Além da beleza, ele me transmitia uma energia boa, pacífica e confiável. Se não me falha a memória, ele era médico ou enfermeiro, algo da área da saúde. Devia ter por volta dos 30 anos, alto, forte, pele bem bronzeada, um rosto lindo, de bom moço, lembrava bastante o Ricky Martin, mas bem mais forte e de cabelo escuro. Apesar de eu já o conhecer, foi a primeira vez que ele se mostrou interessado. Era um pouco tímido, e eu também fiquei nervoso. Mas acabamos nos aproximando depois de alguns sorrisos sem graça e entramos numa cabine minúscula com um vazamento na pia que encharcava o chão. Estávamos muito excitados, energia nas alturas, mas tínhamos uma interação carinhosa também. Ele estava me chupando, e disse "imagina esse pau dentro da minha bunda". A forma como disse isso me deixou ainda mais louco, até porque algo me dizia que ele era só ativo. "Quer dar pra mim?". Fiquei maravilhado quando ele se virou e me ofereceu o cuzinho. Era tudo descoberta para mim, que tinha pouquíssima experiência. Enquanto eu o fodia, aquela frase "imagina esse pau dentro da minha bunda" ressoava insistentemente na minha cabeça. Eu tinha dado só uma vez na vida, e aquele pausão grosso e cabeçudo também me inspirava muito desejo. Ele virou a cabeça, enquanto eu fodia, e perguntou se podia me comer também. Fiquei envergonhado e com um pouco de medo, mas eu precisava experimentar outra vez, já que a primeira tentativa não tinha sido boa. A gente se beijou e ele me virou. Foi entrando da forma mais tranquila possível e eu mal podia acreditar. Mas estava sem camisinha e pedi pra tirar. Pedi que fosse buscar uma camisinha no bar. Ele foi, apesar de dizer que estava com vergonha de ter que pedir ao atendente (o que estranhei, por ser um profissional da saúde). Voltou com um envelope de lubrificante também. Tiramos toda a roupa (o chão molhado atrapalhou um pouco) e tomei no cu com muito tesão e sem dor pela primeira vez na vida. Foi muito gostoso, eu queria aquele pauzão dentro de mim pra sempre. Curioso que nunca mais vi esse cara.

Uma outra vez, eu estava caminhando pela avenida São João, nas imediações do Ponto Zen e vi um cara gostosão indo na mesma direção. Era um loiro de trinta e poucos anos, corpão, e também estava de olho em mim e com um sorriso malicioso. Conversamos um pouquinho caminhando lado a lado e, não sei como, sugeri que entrássemos no cinema. Ele se divertiu com a ideia e aceitou de cara. Fomos direto para um banheiro um pouco maior que tinha na própria sala de projeção. Acho que esse banheiro foi dividido em dois futuramente. O cara era engraçado e ficamos falando um monte de besteira e rindo muito. Mas na hora de "falar sério", também não decepcionou. Antes de tirar a roupa, me advertiu: não se assuste, estou vestindo um acessório por baixo por conta de uma hérnia inguinal. Disse que alguns caras se assustavam. De fato, se não fosse avisado, estranharia bastante. Era uma peça estranha, feita de elásticos pretos, algo que podia remeter a uma calcinha sadomasô. E olha que acho um tesão homem de calcinha. Lembro bem da imagem dele de quatro no chão do banheiro e eu lambendo seu cuzinho rosa bebê. Tinha um corpo lindo. Uma pena que nenhum dos dois aceitou ser enrabado. Eu até tentei, mas não consegui, senti muita dor. Anos mais tarde, o encontrei no shopping Frei Caneca e conversamos, tomamos sorvete, mas ele disse que não lembrava dessa passagem, embora tenha confirmado que usava aquele acessório para segurar a hérnia.

Outra vez encontrei um cara mais maduro, gringo, não lembro de onde era. Tinha um tipo interessante, físico bom e era muito atencioso e educado, parecia um homem sensível. Nos beijamos muito e tirei sua camisa. Percebi que ficou um pouco acanhado com a grande cicatriz que tinha no abdômen. Talvez uma cirurgia de apendicite, talvez uma facada ou acidente. Era uma cicatriz realmente impressionante. Eu a beijei com carinho e ele ficou mais relaxado. Virei sua bundinha pra mim e dei aquele trato. O cara foi à loucura. Era uma bunda muito gostosa. Que saudade de chupar cu de homem, meu Deus! Não lembro se cheguei a comer o cara, mas acho que sim. Depois ele veio retribuir o cunete e me deixou muito excitado. Era na época que eu era só ativo, mas o cara me comeu de uma forma que nunca pude me esquecer. Entrou fácil (o pau não era grande) e fodeu com força sem doer nem um segundo, só prazer. Era especialmente prazeroso o baque do seu osso púbico, coisa de corpos que se encaixam muito bem.

Em 2013, lembro bem da data porque eu estava estranhando usar óculos. Estranhei tanto que nunca mais voltei a usar. Mas nesse dia foi através dos óculos que vi um cara que já conhecia de vista da For Friends. Sempre fiquei de olho nele, um corpo absurdo, apesar das pernas meio finas, mas ele nunca me dava bola. Nessa noite no cinema foi diferente, ficou interessado e fomos para um banheiro. Ele tinha uns 35 anos, trabalhava em aviação, acho que era comissário, bastante simpático e sensual. Estava um calor sinistro dentro daquele banheiro e a pegação nervosa nos fazia derreter em suor. O banheiro estava limpo (ao menos a olho nu) e o vaso sanitário ficava dentro de uma plataforma de alvenaria azulejada. Não sei porque era assim, mas essa plataforma foi ótima pra pôr o cara de quatro e ficar lambendo aquele cu lindo. Era inacreditável a visão, nunca vou esquecer: as costas largas e definidas, cintura bem fina, e uma bunda deslumbrante, redonda, puro músculo, a pele quase totalmente lisa e muito pálida, e o cu avermelhado, carnudo, engolia minha língua inteira. Ele me disse que não curtia muito dar, mas eu estava tão louco lambendo aquele rego, esfregando meu rosto suado nele todo, estapeando aquela bundinha arrebitada, que resolveu que seria "muita tortura" não me deixar meter. Concordei solenemente e comi aquela bunda com força até gozar dentro. O cara chegou a gozar espontaneamente, sem punheta nem nada. 

Mais recentemente, 2017, foi a última vez que estive lá. Passando a sala de projeção, tem um barzinho que se distribui pra 4 outros ambientes:

-1 uma escada que leva a um corredor com algumas cabines minúsculas e escuras

-2 um banheiro amplo com algumas cabines, um pouco menos minúsculas, porém iluminadas

-3 um terraço com um darkroom

-4 uma escada caracol que dá numa sala de vídeo hétero

Gosto dessa salinha de vídeo. Dessa última vez, fiquei mais ali porque tinha um carinha bonitinho demais. Era jovem, bem baixinho, com um corpo muito bonito e másculo, cabelos ondulados, a pele tinha um tom amarelado que me chamou atenção. Tirei o pau pra fora e ele veio sentar ao meu lado. Nos olhávamos e ele veio me chupar. Um cara ficou de pé ao lado olhando e se masturbando, com o pau quase ao lado do meu. O garoto chupava deliciosamente e seu corpo era lindo. Tinha pêlos bonitos, musculatura forte. Meti a mão por dentro da calça e alisei a bundinha peluda. Logo ele estava sem calça, deitado sobre meu corpo, com o cuzinho peludo na minha boca enquanto continuava a me chupar. O outro cara ficou ali o tempo todo e outros vieram olhar. Gozei na boca e ele engoliu tudo. Algumas semanas depois, fiquei muito doente e com a pele mais amarela que a do cara. Mais de dois meses de cama com uma hepatite A. Eu não sabia que chupar cu sem estar vacinado pode ser tão perigoso. Não sabia também que em 2017 estávamos com um surto de hepatite A entre gays no estado de SP. É uma doença que pode ser fatal em adultos, e foi realmente muito difícil para mim. Portanto, se você gosta de cu na boca, tome a vacina quanto antes! O SUS oferece, ao menos em centros que cuidam de IST's da capital, e também dá para comprar em centros médicos particulares.


sábado, 7 de agosto de 2021

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Putona Safada


Numa quinta-feira das últimas semanas estive em São Paulo. Ainda de manhã, visitando uma instituição em São Bernardo, fui atendido por um homem muito atraente (apesar da máscara, era impossível ignorar que tratava-se de um puta dum gostoso), e pensei o seguinte: se de noite aparecer um cara desse tipo no Cabine's, vou dar a bunda pra ele com certeza. Pensamento aleatório. Porque era um homem grandão, barbudo, alto, forte, tatuado, roupas justas e provocantes, atitude descaradamente cafajeste, agressiva. Um combo excessivamente hetero e vulgar para o meu gosto, mas despertou esse pensamento, esse desejo. É curioso que eu tenha tantas fantasias relacionadas a ser passivo e tamanha dificuldade de realiza-las quando as oportunidades surgem. Faz uns 2 anos que não sou penetrado. Também porque com a pandemia minha atividade sexual diminuiu muito.

Agora já estamos no horário de almoço, no Shopping Metrô Santa Cruz. Logo que cheguei, vi um garoto muito bonitinho andando sozinho. Em torno de 22 anos, pele clara, cabelo castanho escuro com um corte meio moicano, olhos de um azul faiscante, baixinho e com um corpinho muito interessante, uma jaqueta jeans desbotada, barba, tatuagens, piercings, bem estilozinho. Reparei que ele também olhou pra mim, mas segui para o andar superior para procurar um lugar onde pudesse almoçar. Não estava com muita fome e não encontrava nada que me despertasse o apetite. Exceto o próprio moleque, que também subiu e agora se dirigia para o banheiro. Saquei que ele sacou que eu o acompanhava. O grande banheiro estava absolutamente vazio e dirigiu-se para o último dos mictórios, no fundo do banheiro. O mictório ao seu lado estava desativado, e me posicionei no seguinte. Logo já estávamos mantendo contato visual, mas aquelas barreiras entre os mictórios atrapalhavam para nos vermos. As cabines com os vasos sanitários ficam em frente aos mictórios, num corredor estreito. Entrou o funcionário responsável pela limpeza lá na frente, na área dos lavatórios, e fui para uma cabine quase em frente ao garoto. Deixei a porta aberta e botei o pau pra fora. Toda a situação e o tesão no moleque me deixaram louco, e meu pau estava completamente duro, como se tivesse tomado um Viagra. O moleque estava hipnotizado olhando pro meu pau e, sem pensar muito, chamei. Fiz um aceno de cabeça, mais pensando em que ele ficasse na porta e batesse uma pra mim. Mas ele veio pra dentro da cabine comigo. Meu coração acelerou, e meu pau pulsava. Ajoelhei sobre a tampa da privada e ele agarrou meu pau. Seus olhos profundamente azuis me olhavam com lascívia e curiosidade. A juventude pode ser comovente. Tudo nele me dava tesão. Levantei a camiseta de malha justinha pra ver os mamilos. A pele era muito delicada, poucos pêlos apenas em volta dos pequenos mamilos rosados atravessados por piercings negros. Na lateral esquerda do dorso, nas costelas, uma tatuagem vertical, tomando quase todo o comprimento do tronco. Era bem bonita, com a forma de um DNA em tinta preta. Lambi um mamilo, a pele quente e adocicada, um pouco de gosto de desodorante. Seu abdômen não era exatamente magrinho e saradinho, e exatamente por isso me excitou. Era uma barriguinha pequena e sexy. Abraçava seu corpo macio e morno. Segurei a bundinha e puxei a calça pra baixo. Virei seu corpo um pouco e abri a bundinha pra olhar. Ao contrário do peito, tinha uns pelinhos no cu, uma bunda deliciosa. O pau era mais para pequeno, mas foi crescendo e crescendo, e  ficando grosso. Totalmente circuncidado, com uma glande pálida que me deu água na boca. Abaixei pra chupar. Menino cheiroso, todo gostosinho, pau bom de se chupar. Mas logo avisou: Assim eu vou gozar. Até pensei em continuar até o fim,  mas ele puxou da minha boca e gozou na mão em concha. Tanta porra que encheu a mão. Porra branquinha, bem fluida, foi lindo vê-lo gozar. Limpou a mão e o pau com papel higiênico e saiu apressado. Minha ereção continuava imperturbável, mas não queria gozar ali sozinho. Tinha meus planos para concretizar no bar, de noite. Quando saí, o cara da limpeza ficou me encarando, viu que saímos da mesma cabine. E foda-se. O garoto desapareceu completamente e fui almoçar.

Dito e feito. Tomei um Viagra e desta vez cheguei mais cedo ao Cabine's Bar, antes das 17h, o que me dava duas horas e meia de diversão. Achei sintomático que desta vez a grande maioria dos frequentadores usassem máscara o tempo todo, um alívio. Já os funcionários continuam sem máscara, como se nada estivesse acontecendo no mundo. Não tinha muita gente, quinta-feira não é muito concorrida, mas o movimento aumentou um pouco depois das 18h. Tinha uma cabine aberta com dois caras dentro. Um de pé e o outro ajoelhado no chão, chupando. Estava um pouco escuro, mas o que estava de pé parecia gostoso e com uma bela rola. Ficou olhando para mim fixamente, demonstrando interesse. Um pouco mais tarde nos encontramos sozinhos e fomos para a salinha com a maca de massagem. É mesmo um cara bem gostoso, corpo musculoso, boa altura, barba curta preta, corpo lisinho de pele morena, braços tatuados. Foi bem simpático e carinhoso. Tirei seu pausão pra fora e era irresistível. Caí de boca, mesmo lembrando que o outro cara tinha chupado havia pouquíssimo tempo e provavelmente não tinha sido lavado. Infelizmente saliva alheia hoje é sinal de perigo. Mas chupei gostoso aquele pintão pesado. O cara tava muito excitado e gemia furiosamente. Seu pau babava, salgando meu paladar. Depois me levantou e chupou meu pau. Elogiou meu corpo e meus pêlos, me virou de costas e chupou meu cu. Lembrei imediatamente da "promessa" de dar a bunda caso aparecesse um cara gostosão no bar. Apareceu e já tava metendo a língua dentro de mim. Tenho um puta tesão em lambida no cu. É sem dúvida nenhuma o melhor jeito de relaxar pra ser enrabado. Ele sabe disso e logo forçou a cabecinha da rola pra dentro de mim, sem camisinha. Me deu tesão sentir o pau entrando, pele com pele, molhado de cuspe. Mas não dá, é muito arriscado. Tirei de dentro e dei uma camisinha pra ele. Vi gente do lado de fora, olhando pelo glory hole, e me aproximei. Quando ele meteu em mim, pus o pau no glory pro cara chupar. Não foi tão confortável, até porque era uma rola grossa e grande. Mas estávamos muito excitados. Quando eu tocava sua virilha para conter seus movimentos, dava pra sentir sua circulação sanguínea pulsando na minha mão, o que me pareceu bastante impressionante. Ele mesmo perguntou "sente meu pau pulsando dentro de você?". E dava pra sentir. Virou minha cabeça, puxou a máscara e me beijou na boca. Naquele momento eu não seria capaz de negar nada. Me desliguei do cara de fora, que não sabia chupar, e deixei o garotão foder um bom tempo. Às vezes incomodava, mas ele era super atencioso e percebia. Paramos, tirei o pau de dentro e nos beijamos. Eu queria foder também. Sua bunda era uma delícia, musculosa e estreitinha, bundinha de macho. Ele tava obviamente querendo rola. Apoiou os cotovelos na maca e meti sem camisinha. Pra foder não sei ter o mesmo cuidado. Que pena. Fodi aquele rabo com gosto. As costas super largas, a cintura fina, a bunda redondinha. Tava quase gozando, mas ele foi mais rápido. Estrangulou meu pau na contração do gozo. Estávamos alterados pelo tesão, respirando profundamente. Ele ficou sem graça, eu também, ambos tínhamos notado o incidente. Olhou no relógio, tenho que ir. Eh... acho que sujei você. Sem problema, normal, tranquilizei. Ele partiu e fui andando de pau pra fora até uma cabine para me limpar com papel. Embalei o pau com papel e fui para o banheiro para lavar na pia. Sentei numa poltrona perto do bar e esperei um pouco. Vi chegar um cara que me atraiu. Não era bonito, mas tinha um corpo que me dá muito tesão. Magrinho, baixinho, o corpo todo certinho. Parecia bastante jovem de longe, mas o rosto era mais maduro, com um ar cansado, gasto. Entramos cada um numa das cabines interligadas pelo glory hole e ele me chupou. Não muito bem. Queria me dar, mas eu não estava a fim, apesar da bunda ser lindinha. Até tentei ir para a sua cabine, mas ele não quis, tinha que ser pelo glory hole. Tinha uma rolona bem grande e grossa, bonitona, mas perdi o interesse, já era. 

Passando pelo bar, vi dois caras sentados nas poltronas, conversando. Chamaram a minha atenção. Eram ambos bem grandões, musculosos, um tipo de cara que não costuma me atrair. Conversavam com evidente intimidade, usavam máscaras o tempo todo. Um deles usava óculos de armação metálica, cabelos lisos claros, pele bronzeada, estatura mediana, e passava a sensação de estar muito à vontade e vigilante, procurando alguém pra transar. O outro era negro, alto, corpo também forte, porém mais natural que o do outro, conversava quase se jogando sobre o amigo. Mesmo de máscara, era evidente que os dois tinham rostos interessantes, tipos bonitos, apesar do excesso de músculos. Eventualmente olhavam para mim, mas ficavam mais ouriçados mesmo quando viam algum rapaz igualmente musculoso chegar. Percebendo esse padrão, deixei de prestar atenção nos dois. O movimento havia aumentado, mas não tinha tantos caras que me interessassem. Os dois grandões então passaram a comentar entre si quando eu passava e se aproximaram quando eu estava encostado na parede do corredor das cabines. O de óculos me abordou um pouco titubeante e o outro ficou meio de lado, sem falar um "A". Queriam entrar numa cabine comigo. Confesso que a atitude de ambos me deixou apreensivo, desconfiado, mas aceitei. A cabine estava iluminada pela tela de vídeo pornô, e o espaço parecia suficiente para os dois gigantes e eu. Fiquei de costas para a tela e de frente para a porta, com os dois me ladeando. Ambos tiraram suas máscaras e camisas e tiraram as minhas também. Os três paus se uniam no centro da cabine. Os dois tinham paus grandes, mas o do negro era imenso e grosso. O cara de óculos era mais efusivo, parecia animado, rindo o tempo todo, alisando meu corpo. Era bonitão sem máscara e tinha pêlos bonitos no peito absurdamente hipertrofiado. O negro tinha o rosto belíssimo, anguloso e elegante, parecia um artista de cinema. Cabelos e barba levemente grisalhos, mas o corpo não me atraiu tanto, tinha um pouco de barriga. Um tipo de barriga meio de tiozão. Sua atitude era estranha, talvez um pouco arrogante, ou mesmo hostil. Eu não sabia nada da relação entre eles. Abaixei e chupei. Tem essa fantasia de chupar duas rolas ao mesmo tempo, é interessante se sentir uma putona devoradora de rola. Comecei a pensar se eles estavam pensando em me comer e avaliei o tamanho dos paus. Já tinha cumprido minha promessa, mas dois garotões querendo me comer era uma ideia excitante. Tentei lamber a bunda do cara de óculos, mas ele se fez de desentendido. Começaram a se beijar enquanto eu os chupava. Quando me levantei, ambos começaram a pôr camisinha. Eu ri, incrédulo. "Agora já era", eles diziam. Eu disse que não costumava dar, mas não comentei que já tinha levado rola havia pouco mais de uma hora. "Ah, você demorou muito pra dizer... Agora já estamos prontos". É asqueroso esse tipo de papo, mas a verdade é que eu queria me testar mais como passivo e no papel da putona safada. Expliquei que precisava de um pouco de paciência. O negro pegou um envelope de lubrificante, o que me tranquilizou um pouco. Bezuntou aquele poste e me virou. Fiquei excitado com o peito do outro, e a rola foi entrando em mim. Ele não era paciente, típico de cara que não sabe foder. Aguentei enquanto me excitou a situação e logo mandei tirar. O de óculos já me virou e meteu em mim. Também não rolou por muito tempo. Dois brutamontes que não sabem transar. O outro quis me comer de novo. Deixei mais uma vez. Era uma sensação de ser "usado" por dois caras a fantasia que me instigava. O de óculos fala comigo "parece que foi dessa varona preta que você gostou mais. Toma essa rola preta na bunda. Tá gostando?". Desta vez durou um pouco mais, e tirei. O cara foi tirar a camisinha e estava com dificuldade. O outro deu um grito "tira essa porra direito!". Eu já estava bem incomodado. Vocês são namorados? Não, amigos. Nenhum dos dois gosta de dar? Nem sempre. Mas até que você foi bem, aguentou nós dois. É.. fui bem... Foi um alívio sair dali. Fui gozar um pouco depois, com um cara, que nem sei quem era, tentando meter no meu cuzinho. Uma gozada impessoal pra fechar a noite. Era hora de ir. Pedi minha mochila na chapelaria. "Já vai, onde você estava que não te vi?", perguntou um cara encostado no balcão. "Se tivesse visto, teria te chupado inteiro, teu pau, teu peito, até os dedos do pé". Ri, um pouco constrangido. No metrô, um rapaz alto falava ao celular de olho em mim. Seus braços e mãos me excitaram, meu pau ficou duro e ele viu. Ele tinha alguma timidez que o fazia desviar o olhar quando eu o encarava. Depois conversamos um pouco e trocamos whatsapp. É um cara casado, com filhos, que vive uma vida miserável como todos nós. Mas vida dupla a esta altura dos século 21, não dá, não...

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Momento Virilha

 


Era 2015 - Um conhecido, pelo Facebook, fazia loas a um massagista. Eu nunca tinha ouvido falar em ayurveda, mas o tal massagista na foto da postagem parecia ser tão bonitinho que fui fisgado pela ideia de experimentar, criei uma fantasia. Como minhas experiências anteriores com massagem tinham um caráter sexual, achei interessante ser massageado sem essa intenção explícita, mas por alguém atraente. Reconheço a perversidade do meu plano. Salvei o contato do rapaz e, assim que deu, marquei uma sessão. Era um estúdio de yoga perto do Centro Cultural Vergueiro, subi uma escadinha e lá estava ele, me esperando - um exemplar clássico do cirandeiro gratiluz: magrinho, roupas displicentes, barbinha rala, olhar calmo, voz baixa, modos suaves. Bem bonitinho como nas fotos. Conversamos um pouco, pediu que eu tirasse as roupas e me deitasse na maca. Mas eu fico como? Pode ficar de cueca. Era um quartinho de 3m x 3m, pintado de azul clarinho, de uma simplicidade espartana. Uma maca ao centro e um abajur com uma lâmpada azul num dos cantos. Começou pela cabeça, usava óleo de gergelim (dificílimo de tirar depois). Era bom o contato das mãos, relaxante. Ia deslizando com o óleo pelo corpo todo. Respeitosamente enfiou minha cueca no meu cu e massageou a bunda com vigor. Depois, pediu que me virasse e massageou toda a frente. Quando tocou minha virilha, não pude conter uma ereção que me deixou um tanto encabulado. E ainda mais excitado pelo constrangimento. Era um toque muito específico, duvido que qualquer homem do mundo não ficasse de pau duro. O moço parecia interessado, dava sempre um jeito de relar a mão boba no meu pau, e chegou a levantar minha cueca para acessar a outra virilha por dentro da cueca. Eu estava cheio de óleo nos olhos e não dava pra saber exatamente o que se passava. Acabada a massagem, indicou o banheiro para eu me lavar e tirar ao menos a maior parte do óleo. Algumas semanas depois, retornei. Ele me recebeu muito mais relaxado, deu um beijo no rosto, conversamos mais um pouco, e a coisa rolou mais ou menos como da primeira vez, incluída aí a ereção semi involuntária quando me tocou a virilha. Mas tudo bem menos tenso. Na terceira vez, a sintonia era ainda maior. Eu estava certo de que finalmente ia rolar, e ele parecia ter essa intenção desde que entrei. Foi muito mais sedutor ao me receber, e a própria massagem era muito mais sensual. Ao massagear minha bunda, eu conseguia sentir sua mão lubrificada deslizando no meu cu. Lá pelas tantas, abri um pouco os olhos, e vi que ele tinha tirado a camisa. Foi chegando a fatídico "momento virilha". Quando meu pau ficou duro, deixei a mão ao lado da maca, perto do pau dele. Eu queria que ele me mostrasse se também estava de pau duro. Entendeu o recado e imediatamente encostou o pau na minha mão. Era arriscado, não dava para ter 100% de certeza, mas assim que senti a rola durona batendo nas costas da minha mão, sem pensar mais que um segundo, virei a mão e segurei firme. Ele foi igualmente decidido: abaixou minha cueca e começou a me chupar. Mesmo com todo esse histórico e o clima sedutor daquela tarde, eu mal podia acreditar. Meu coração acelerou. Lembrou de trancar a porta da sala e voltou em segundos pra me  chupar. Fiz com que subisse na maca e nos envolvemos num 69. O pau dele era grande, não muito grosso, mas bem bonito e gostoso. Tirei sua roupa e seu corpo era mais que delicioso. Eu estava excitado, mas sentia minha ereção agora bastante inconsistente. Lambi seu cuzinho e tentei penetrar, mas sem sucesso. Ele queria me comer, chegou a pôr a cabecinha e eu fiquei muito excitado, teria sido delicioso, mas não me senti seguro (estava com um desconforto intestinal). Fiz ele gozar e voltou a me chupar, "quero que você goze também". Consegui sozinho, depois de muito esforço, e lembro de ter gozado pouco. Foi tomar banho primeiro e depois foi minha vez. Ele parecia agora frio e distante. Deixei o pagamento da massagem numa estante do quarto. Na saída forcei a barra e dei um beijo nos lábios. Fiquei chateado com esse clima. Perguntei por whatsapp se ele tinha ficado encanado com alguma coisa, e disse que para mim tinha sido delicioso. Respondeu que estava preocupado por estar atrasado para um encontro com seu namorado e uma amiga. Muitas vezes quis voltar, mas fiquei com vergonha. Às vezes ele me marcava no Facebook em alguma publicação sobre sua massagem, oferecia descontos, mas nunca mais voltei.

sábado, 12 de junho de 2021

Que Só Quando Cruza a Paulista e a Consolação

Uma pff2 na cara e a insustentável situação doméstica me expeliram para São Paulo na sexta-feira da semana passada, pós feriado de Corpus Christi. Era uma manhã ensolarada de um outono que tem feito bastante frio. Sofro nesta época porque detesto frio. Sentei na última poltrona do ônibus, que estava bem mais vazio que de costume, sobretudo numa sexta-feira. Um pouco antes da partida, um rapaz alto veio se aproximando pelo corredor, já de olho em mim, e sentou-se ao meu lado. A máscara nos dificulta um pouco compreender as feições alheias, mas tinha um tipo interessante. Rosto arredondado, corpo forte, cabelo escuro bem curto. Foi logo puxando papo e se encostava em mim a qualquer oportunidade. No meio da viagem fechei os olhos e ele simplesmente pegou no meu pau. Era uma situação um pouco desconfortável porque, apesar de o ônibus estar vazio, na fileira em frente da nossa havia um funcionário da viação e um senhor. Meu pau ficou meio duro e ficamos brincando ali, discretamente. Quando o ônibus fez uma parada na entrada de uma cidade, o tal funcionário desceu, e o carinha meteu a mão dentro da minha calça e puxou meu pau pra fora. Chegou bem perto de chupar, mas não ousou tanto. Quis meu whatsapp, queria me encontrar outro dia. Eu não tinha certeza se ele me atraía ou não, mas dei o número. Depois que chegamos a SP e descemos do ônibus, a conversa mudou de tema, e pude constatar que se tratava de uma aberração que me enche de asco: o viado bolsonarista. Com uma dúzia de palavras bem escolhidas, afastei o babaca. 

Tinha marcado um compromisso no shopping do metrô Corinthians-Itaquera. Depois de tudo resolvido, almocei na praça de alimentação e procurei um banheiro para observar o movimento. Bingo! Era um daqueles banheiros em que o arquiteto ajudou a viadagem. Uma planta quase perfeita para  evitar ser pego desprevenido. E, ao menos naquela tarde, nenhum segurança ou funcionário circulava por ali. Mal pus o pau pra fora no mictório, saiu um rapaz de uma das cabines. Alto, agasalho esportivo preto, boné virado pra trás. Ficou zanzando aleatoriamente sem desgrudar os olhos do meu pinto. Não havia mais ninguém ali. Fez um gesto insinuando um boquete, a clássica mímica de uma punhetinha na frente da boca aberta. Assenti com a cabeça e ele entrou na última cabine, deixando espaço para eu entrar. Dá um pouco de medo, mas assumi que ele conhece o local e que tava tudo favorável. Foi jogo rápido: agachou, mamou rapidinho, levantou minha camiseta e chupou meu mamilo e saiu esbaforido. Esperei um pouco e, quando saí, já havia dois caras de pau duro no mictório. Um magrinho moreno e o outro fortão e loiro, ambos bem pegáveis. Fiquei um pouco envergonhado, saí do banheiro mas voltei em 2 minutos. O loiro estava saindo da mesma cabine onde eu tinha sido chupado. Fui para o mictório, e ele veio pegar no meu pau. Fiquei olhando para o lado da porta e ele deu uma chupadinha. "Vamo ali?" "Vamo". Era a mesma cabine, e lá dentro já estava o cara mais magrinho encostado na parede e de pau duro. Era uma situação esdrúxula, três marmanjos de pau duro dentro de uma exígua cabine de banheiro num shopping da zona Leste. A porta da cabine não é daquelas que vão até o chão, portanto daria para ver pelo lado de fora as 6 pernas de calças arriadas. O mais forte chupou os dois paus como se fosse a sua missão no mundo. Foi rápido também e saiu, o que me fez pensar que o local talvez não fosse tão tranquilo assim. Fiquei com o outro cara ali. Era bonitinho, mas o pau dele não me deu tesão. Era fino, tinha uma mancha acastanhada na glande e escorria uma baba abundante. Fui embora. Resolvidas mais algumas pendências pela cidade e cheguei ao Cabine's Bar às 17h. Alguma coisa acontece no meu coração/Que só quando cruza a Paulista e a Consolação... Tenho sido tomado por um turbilhão de emoções sempre que consigo chegar ao Cabine's. Com tudo de ruim e tosco e bagaceira que tem ali, sobretudo durante a pandemia, é atualmente um dos únicos lugares em que me sinto vivo. E isso não é pouco. Às sextas costuma lotar, mas estava tranquilo depois do feriado. Desta vez tinha bem mais gente usando máscara, e eu mesmo me cuidei melhor, evitando tirar a máscara em ambientes com muita aglomeração. Tinha um garoto muito bonitinho, que me chamou atenção imediatamente assim que cheguei. De estatura baixa, corpo fortinho, pele dourada, cabelos lisos de um loiro escuro sob um boné preto. Obviamente bastante jovem, por volta dos 20 anos, e olhos verdes muito expressivos. Seu jeito de se vestir, de andar, tudo era encantador. Aquele tipo de menino que parece ser super fofo por natureza. Ele também se mostrou muito interessado em mim e logo estávamos sozinhos no quartinho que tem um pouco de iluminação e uma cama (mais precisamente uma maca de massagem). Eu só queria saborear o momento de tocar o garoto, queria sossego. Tirei o pau dele pra fora da bermuda e era lindo, grosso, macio, dourado. O corpo também era muito lindo, a pele sedosa. Chupei o moleque e foi uma delícia. Mas tínhamos deixado aporta aberta e entrou um cara. Eu já o tinha visto no banheiro logo que entrei. Um coroa de uns 60 anos, bem alto, magro, bem vestido, de óculos, cabelo todo branco curtinho. Não era bonito, mas tinha uma presença. Veio ansioso, queria me chupar e deixei. O garoto parecia incerto se queria o intruso ali, e voltei a chupar aquela rola macia pra não perdê-lo tão logo. Mas bastou fazer uma pausa e ele se foi. Eu não queria cortar o barato do coroa, e estava chupando gostoso, mas também não queria gozar logo nem com ele, pois tinha acabado de chegar. Dei um tempinho e saí. Passava toda hora um rapaz de rosto muito bonito que eu já tinha visto no Cabine's num outro dia. Boa altura, cabelos longos castanhos, mas algo nebuloso no jeito dele me desinteressou. Talvez sua caçada ansiosa. Ansiedade me desestabiliza. O garoto de boné sempre passava me olhando nos olhos, parecia estar me chamando, mas não fui atrás. Depois me arrependi porque ele logo foi embora. Também vi um cara que tenho visto sempre que vou lá, acho que o chamei de "árabe". Já fiquei com ele uma vez e o acho muito bonitão. Vi que entrou com outro cara no dark room menor e fui atrás. Não conseguia distinguir direito entre os dois no escuro. Um deles abaixou pra chupar o outro e depois partiu. Fiquei apalpando o que tinha restado, mas logo perdi o interesse. Geralmente me dá aflição não saber com quem estou. Um pouco mais tarde reencontrei o "árabe" no claro e entramos juntos no mesmo dark room. Da outra vez que fiquei com ele, foi um tanto frustrante porque ele só queria ser chupado. E ponto. Foi inclusive meio ríspido quando passei a mão na sua bunda. Desta vez, apesar de não ter ido muito além de oferecer a rola pra ser chupada, foi mais simpático, reagiu com entusiasmo ao oral e pirou quando chupei seu mamilo. Eu adoro mamilos, adoro que estimulem os meus, e acabei desenvolvendo uma técnica que a maioria dos caras adora. Ele não me chupou, não me beijou. Pelo menos estava de máscara, o que é uma desculpa aceitável pra eu não me sentir tratado como apenas uma boca talentosa. Depois que saí dali, sentei numa das poltronas que ficam de frente para o bar e fiquei observando os caras que iam chegando da rua e quem ficava no balcão. Os três atendentes são simpáticos, mas é um tanto decepcionante que nenhum deles use máscara, em nenhum momento. Eu já tinha visto ali um dos rapazes que estavam no balcão. É bem bonitinho, vestia uma calça de moletom com estampa de oncinha que, pasme, ficava bem nele. Sempre fica me olhando de longe, mas não tem nenhuma atitude e quando tento me aproximar, se faz de desentendido. Tinha um outro cara que eu nunca tinha visto por ali. Corpo muito bonito, jeans, sem camisa. Depois tirou também a calça e a deixou na chapelaria. O rosto não é exatamente belo, mas bastante interessante, me lembrou o Bruce Springsteen jovem, que era um gostoso, diga-se. Passou no telão um clipe de alguma cantorazinha pop e ele começou a dançar a coreografia sozinho no meio do bar. Não dançava especialmente bem para quem, mais tarde, ouvi contando que é gogo boy (além de ator pornô), mas seu corpo em movimento era perturbadoramente atraente. O carinha da calça de oncinha começou a ir a todos os lugares onde eu ia, sempre com cara de paisagem, sem olhar pra mim. No dark room pequeno eu me aproximei. Sua atitude desperta uma insegurança em mim e fui chegando com toques delicados e leves. Ele segurando no meu pau, eu na sua bundinha de onça, beijando a orelha e o pescoço. Tudo muito suave, e era óbvio que não tava rolando. Logo nos separamos. Duvido que volte a me aproximar dele. O "árabe", sempre que me encontrava, pegava em mim, dizia coisas como "boca gostosa", "delícia de chupada no peito". Fui ficando com vontade de ficar com ele de novo. Mesmo sabendo que é o tipo de cara que está só pensando no que ELE quer que eu faça NELE. Conheço bem o tipo. Mas... Como é beeem gostoso, releva-se. No dark maior, vi chegar o dançarino, outro egocêntrico. Tinha um grupinho ali, ele ficou  parado na minha frente, e eu hipnotizado com a sua bunda perfeita. Usava uma sunga listrada de preto e branco e era óbvio que tinha consciência de que eu estava ali, e louco pela sua bunda. Puxei a cava da sunga e fui subindo, como se fosse uma calcinha enfiada no rego. Que bundinha macia, toda lisinha! Não demorou muito pra eu agachar, descer a sunga e levar a boca pro meio daquele maravilha. Como eu amo chupar cu! Era uma bundinha estreita, bem redondinha e arrebitada, mas não excessivamente musculosa, tinha um toque suave e macio. Em volta do cuzinho tinha uns pêlos meio compridos, em contraste com a bunda totalmente lisa como de um garoto. Eu metia a língua até o fundo e ele gemia e arrebitava o cuzinho na minha boca. Eu mordia a polpa da bunda e enfiava a cara no meio dela. Foi muito maravilhoso, desses pequenos momentos que fazem a vida valer a pena. Depois me levantei e fiquei passando o pau no rego e beijando sua nuca. Ele virava a cabeça, sorrindo pra mim. Tava fácil de comer aquela bunda, mas foi ficando muito cheio ali e fiquei apreensivo. Quando estava saindo, um cara me puxou. Ele estava se pegando com alguém, eu não sabia quem eram e não gostei da forma autoritária como puxou meu braço. Segui andando e ele me puxando, insistindo. Acabou abandonando o outro cara e veio atrás de mim, achando talvez que eu quisesse ir com ele pra outro lugar. Parei diante das cabines e ele ficou ali se insinuando até desistir. Na luz pude ver que era um cara até bonitão, mas absolutamente sem tato. Um pouco depois nos aproximamos no dark estreitinho. Ele estava de pé e um cara o chupava. Ficamos nos tocando por um tempo e, quando o outro começou a me chupar, ele foi embora. O cara chupava bem, mas tinha uma pegada forte, meio grosseira. Eu sabia quem ele era, tinha visto antes de entrarmos ali. Eu estava o tempo todo quase gozando, mas tinha um pouco de contato dos seus dentes inferiores que causavam uma dorzinha na parte inferior do meu pau. Um rapaz magrinho ficou ao meu lado passando a mão na minha bunda e lambendo meu mamilo. Às vezes o cara largava meu pau pra lamber meu saco, eu adoro isso e imaginei que ele pudesse me machucar se fizesse na mesma pegada, mas foi extremamente delicado com meus ovos. O Viagra estava funcionando muito bem naquele dia, meu pau seguia imperturbável e gozei intensamente na boca dele. Fiquei com as pernas bambas e quase despenquei no chão. O cara engoliu a porra toda e continuou me chupando, talvez pensando numa segunda rodada, numa segunda leitada, só que meu pau estava sensível, eu só queria sair dali. Dei mais um tempinho no bar, observando o movimento. Encontrei novamente com o "árabe". Eu estava sozinho encostado numa parede perto da salinha iluminada e ele veio até mim, me tocou afetuosamente, nos abraçamos bem apertado. Foi muito gostoso receber um abraço "sincero". Talvez esse seja o máximo de doação a que o moço se permite. Perguntei seu nome - Paulo. Ele não quis saber o meu. Parecia cansado, ou talvez frustrado com alguma investida mal sucedida. Falou outra vez da minha boca no peito e toquei seu mamilo por baixo da camiseta. Ele me pegou pela mão e me conduziu ao quartinho. Nos fechamos lá dentro (embora isso não seja sinônimo de privacidade, já que as paredes têm aberturas por onde as pessoas podem ver tudo o que rola lá dentro). Dei-lhe o que tanto queria, a chupada no peito. Ele tem os peitorais bem desenvolvidos, costas e ombros largos e musculosos, um corpão. Levantou a camiseta e tirou um braço da manga. "Tesão essa boca no peito!" - só agora eu reparava no seu sotaque carioca bem carregado. Aproveitei que já estava ali e fiz um boquete também. No dark room eu já tinha explorado o cuzinho com o dedo, e saquei que ele não era indiferente, e nem contra. Aliás, quando eu ia com o dedo era que ele mais gemia e elogiava minha chupada. A bunda dele é bem musculosa e dura como pedra. Uma bunda poderosa. Agora que estávamos ali sozinhos, fui mais enfático com o dedo, entrei um pouco mais e ele não teve qualquer reação negativa. Estávamos num clima de envolvimento bacana e, já que ele não me chupava, nem beijava, arrisquei: posso chupar seu cu? Foi uma frase até difícil de dizer a um estranho. Essas coisas não precisam ser ditas geralmente, mas a experiência anterior foi uma advertência e preferi perguntar. Ele riu, expirando pela boca e virando a cabeça para o lado. Que foi, não curte? Até curto, mas... aqui? Aqui ué.. deixa? Ainda sorrindo, como se eu o estivesse forçando a fazer algo contra sua vontade, virou-se de costas para mim. Uma puta bunda gostosa, máscula, um enorme tesão de lamber aquele cuzinho de macho. Com as mãos eu abria a bunda pra sorver o calor daquele cuzinho, metendo a língua. Ele foi ficando bem relaxado. Vem aqui - me levou até a maca de massagem instalada no meio do cômodo. Subiu na maca de joelhos e ficou de quatro pra mim. Aquele puta machão gostoso do caralho arregaçando o cuzinho de quatro para a minha boca foi uma realização. Dei tudo de mim e tirei tudo o que pude daquele rabo. Que sensação fantástica sentir o anel de músculo em torno da língua. Quase não tem pêlos na bunda nem no cu, só uma fina penugem. Esfreguei meu rosto inteiro no rabinho, que ia ficando cada vez mais relaxado. Meu pau estava para estourar de tanto tesão. Fazia muito tempo que não ficava de pau tão duro e por tanto tempo, mesmo com o Viagra. Nessa posição de quatro, eu metia a língua bem no fundo e o cara gemia grosso e longamente, alongando as costas ia abrindo ainda mais o cu pra mim. Eu arregaçava o buraquinho com os dedos e metia a língua inteira dentro dele. O pau dele tava bem duro também e o puxei pra trás e chupei. Naquele momento eu queria que ele gozasse na minha boca, teria engolido tudo. Meti meu polegar quase inteiro no rabo enquanto lambia as bolas e o períneo intumescido. Eram muitas emoções que se passavam por mim, impossíveis de serem decodificadas racionalmente. Era quase como um daqueles sonhos super realistas que a gente acorda achando que foi de verdade. Mas uma ideia luziu na minha mente. Eu queria meter nele. Porque a gente sempre quer meter num cu gostoso desses. Não que tenha realmente acreditado que fosse acontecer ali, naquela hora e lugar. Mas fui subindo a boca, beijando seu cóccix, a lombar, as costas largas, e encostei a cabeça do pau na portinha do cu. Safado, ele disse, já se levantando. Foi uma grande pena. Eu queria ter ao menos deixado o pau ali, roçando o botãozinho, ou meter a cabecinha. Tenho certeza de que ele teria curtido. Eu o abracei e disse: você é muito gostoso, mano! Ele se fez de modesto: se você diz, então tá, né... Perguntei se queria gozar e disse que já tinha gozado. Mais uma vez não se interessou pelo meu lado. São pequenos detalhes que vão formando uma personalidade no nosso imaginário. Dei mais uma circulada, mas estava chegando minha hora de ir embora. Fui pegar minhas coisas na chapelaria. O atendente achou que era muito cedo para eu partir "agora que tá ficando bom". Enquanto eu vestia a jaqueta, o Paulo "árabe" carioca também pediu sua mochila. Conversamos um pouco e me despedi apertando a mão na sua bundona de mármore. Desci as escadas e ele veio atrás. Conversamos um pouco, ele estava indo nadar, parecia querer companhia, mas eu estava atrasado. Sentia-me feliz como há muito tempo não me sentia. Só quero uma vida com muitos cus na boca.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Valentino, Nureyev e um Violoncelo

O sex club gay mais icônico de São Paulo, ao menos neste século, foi a sauna 269, que funcionou entre 2007 e 2011 na rua Bela Cintra, 269, na Consolação. Além do endereço estratégico (perto da Paulista, dos Jardins, da Consolação, da Frei Caneca, da Augusta, do Centro), era um conceito novo no Brasil e que foi muito bem sucedido em atrair seu público alvo, garotões das academias e baladas, mais especificamente da The Week, e tornar este próprio público em seu principal chamariz.

Fui assíduo frequentador e seu fechamento foi um dos motivos que me levaram a iniciar este blogue. Existe hoje o hotel 269 no centro, em quase tudo superior a ela estruturalmente, mas falta, na minha opinião, aquela aura. Claro que em uma década todo o contexto é outro, e eu mesmo sou bem outro também. As memórias estão ligadas àquele cara que eu era, àqueles valores, àquelas descobertas, àquela maturidade (ou falta de). 

Lembro da primeira vez que ouvi falar dela, numa piadinha de um amigo. Na época eu vivia na academia, gastava horrores com roupas das lojas phinas dos jardins, me entupia de suplementos alimentares duvidosos, e esse amigo me comparou ao público da nova sauna. Na semana seguinte, lá estava eu diante da grossa porta de ferro tocando a campainha. Após passar pelo balcão de atendimento, logo do lado esquerdo ficavam os lockers vermelhos onde a gente deixava as roupas e pertences. A chave do cadeado ficava pendurada numa pulseira elástica para ser presa ao braço ou tornozelo. Passava-se por uma cortina de contas pretas para os dois corredores pintados de um vermelho fogo com as várias portas dos quartinhos, também vermelhas. Pelo que lembro, no corredor da direita havia um banheiro com uma pequena sauna seca. Ao fim dos corredores, chegava-se a uma área grande de convivência. Logo à direita, a escada para o labirinto e a porta da sauna a vapor. Os chuveiros ficavam ali também, quase todos sem nenhuma cobertura (sempre um desfile de belos corpos), além de uma jacuzzi. Nos fundos ficavam o grande balcão do bar e dois computadores. Nos últimos anos também era no fundo o acesso ao subsolo. Lá embaixo havia mais alguns quartos e algumas salas e celas, um ambiente mais fetichista. Lembro pouco desse espaço porque não o frequentava muito. Subindo a enorme e estreita escadaria que levava ao primeiro andar, tinha uma sala de vídeo e o labirinto. Ambiente escuro, com uma grande cama (que esteve lá apenas nos primeiros meses de funcionamento) e várias cabines de livre acesso. Tudo bastante simples, feito com divisórias de madeira compensada pintadas de preto. O labirinto em si era uma estrutura de marcenaria com glory holes, vãos, corredores etc. Este piso também contava com dois banheiros, estes com iluminação normal.  

Tinha dias péssimos, em que eu passava horas sem encontrar um único cara minimamente interessante, mas geralmente, e sobretudo aos domingos, era um festival de corpos esculturais e peles bronzeadas. E lotava. Foi num domingo que conheci um homem que me pareceu bastante interessante a princípio. Pus na cabeça que tratava-se de um bailarino russo, simplesmente porque me lembrou muito o belíssimo Rudolf Nureyev, que povoava minhas fantasias desde que, ainda adolescente, o tinha visto nú numa cinebiografia do Rodolfo Valentino. Mas o suposto bailarino russo era um médico recém retornado de muitos anos na Europa. Tivemos um breve relacionamento, mas ele se mostrou uma pessoa chatérrima, que só sabia falar em dinheiro e trabalho. Nesse dia em que nos conhecemos nossa transa foi muito quente. Cheguei a ter uma pequena lesão interna no pau, que sangrou ao urinar após o sexo, tamanha a violência com que fodemos (ele por cima e sem noção). Antes dele, tinha ficado com um cara que tinha me excitado muito. Alto, musculoso, de cavanhaque, corpo liso de pêlos e todo tatuado, com grossas correntes no pescoço e boné na cabeça. Típico machão, mas fiquei enlouquecido com seu corpo. Tinha um pau bem grande e uma bundinha maravilhosa, que me deixava lamber, mas não abria o cuzinho por nada, todo travadão. Depois ainda me chupou gostoso e gozou em mim. 

Passei várias noites hospedado nos quartos da 269, transando até amanhecer. Numa dessas noites, eu tinha ficado no quarto de um cara. Ele me enganou sobre o horário e perdi a hora de ir embora. Durante a noite, ele tentou me drogar com ecstasy, mesmo eu tendo recusado. Tentou passar o comprimido num beijo. Sempre tive medo de drogas e fiquei puto com ele. Teve uma vez que vi um rapaz lindo parado no corredor. Cabelo na altura dos ombros, corpo fantástico, rosto muito bonito. Ficamos nos olhando um tempão e nenhum conseguia tomar uma atitude. Nem lembro como nos aproximamos. Ele era DJ e estava num quarto grande, com cama de casal Quando me beijou, senti meus lábios amortecerem. Ele estava com muita cocaína no quarto e mais um cara (que não me atraia). Consegui fazer com que se livrasse do outro (que, além de tudo, estava fedido) e passamos um  bom tempo juntos. Ingeri um monte de cocaína nos seu beijos, mas não senti nenhum outro efeito além dos lábios anestesiados. 

Num domingo, vi um grupo de caras bonitões papeando animadamente numa mesa. Um deles me deixou eufórico, era certamente um dos homens mais bonitos que já tinha visto na vida. Olhava para mim também, de longe, mas nada aconteceu. Algumas semanas depois, num dia de semana, mais tranquilo, o reencontrei e conversamos. Era um rapaz interessante, arquiteto, baiano. Fiquei tão nervoso na hora da transa que broxei completamente. Tentamos muito, mas a penetração não rolou. Fiz ele gozar com minha língua dentro dele, mas me senti bastante frustrado. Uma outra vez, tive um breve encontro muito marcante, um cara com uma habilidade extraordinária. Ele chupava muito bem. Quando se virou, e encostei o pau no cuzinho, a impressão era como se fosse uma boca, que ia engolindo meu pau aos poucos, fazia todos os movimentos exatamente como uma boca. Nunca entendi aquilo e nunca mais senti nada parecido. Numa madrugada, conheci um rapaz adorável. Tinha o mesmo nome que eu, era cabeleireiro e morava em Paris. Bonito, charmoso, educadíssimo. Conversamos longamente, rimos um bocado e trocamos contato, Orkut na época, e nos seguimos por anos até perdermos contato completamente. Ele até tentou me aproximar de um amigo dele de SP, um judeu bonito, mas bem esquisito, cheio de nove horas. Numa outra madrugada conheci um holandês bem gato. Grandão, alto, forte, tatuafo, cabeça raspada, olhos verdes. Achou o meu inglês ótimo e me levou pro seu apartamento. Que, na verdade, não era dele. Era do ex, o designer gráfico com quem ainda trabalhava. Quando entramos, fiquei encantado com um violoncelo encostado num canto e ele disse que também era do seu ex. Fui ligando os pontos e dei a ficha completa do tal ex que já conhecia de outras aventuras. Eu tinha gozado dentro dele na sauna e agora ele estava com gazes. Dizia que era por causa da minha porra, mas desconfio que era desculpa pra ficar peidando na minha frente. Estava fazendo tratamento para depressão nessa época e, quando comentei sobre isso, o babaca passou a me tratar de outra forma, foi péssimo.

Uma boa lembrança da 269 foi ver um gogoboy da The Week e capa da G Magazine por lá. Era um rapaz que eu achava lindíssimo, ia para a The Week e ficava horas de frente para ele só olhando ele dançar. Era hetero e estava na 269 para um evento, mas não pude ficar. Um dos pontos altos era o massagista da casa. Um loiro maravilhoso que me olhava com bastante simpatia, mas nunca pude experimentar sua massagem porque era uma pequena fortuna. O pessoal dizia que ele era bem sério durante as sessões. Coitado, imagino o que tinha de aturar, ainda mais sendo lindo daquele jeito. 

 Teve outro cara que me marcou bastante. Era bem bonito, moreno, boca carnuda, biólogo, morava nos EUA. Nos aproximamos lentamente no banheiro do labirinto. Ambos inseguros, sem saber se o outro estava a fim. Quando nos tocamos, foi uma explosão. Um dos melhores sexos da minha vida. Uma interação muito intensa e relaxada, franca, de igual pra igual. Conversamos bastante, ele foi muito carinhoso e simpático. Tinha uma tatuagem estranha nas costas e perguntei o que era. Não lembro direito do desenho nem da explicação, mas era um símbolo, algo como lixo biológico ou lixo hospitalar. Fiquei encanadíssimo com isso, achando que era um sinal de que ele era doente. Trocamos telefone e durante a semana mandei uma mensagem que ele não respondeu. Na outra semana, o encontrei novamente na própria 269. Cumprimentei friamente como se nada tivesse acontecido. Sou vingativo. Ficou com uma cara de tacho me olhando de longe e depois foi embora. 

Uma vez encontrei um amigo da internet lá. A gente se falava muito por MSN, às vezes íamos à Loca juntos, mas nunca tínhamos ficado. Rolou na sauna a vapor e foi uma delícia. Encontrei alguns conhecidos lá, era o point da época, quase sempre era constrangedor. Até um ex analista eu vi por lá. 

Num domingo, conheci um rapaz lindo. Era de outro estado, dono de restaurante. Alto, bronzeado, corpo perfeito, pêlos bonitos no peito, rosto de galã de cinema. Ele me levou pro seu quarto e não lembro direito como aconteceu, mas eu o fistei. Começou com um dedo, depois dois dedos, ele foi gostando e acabei com o punho dentro dele. Uma sensação esquisitíssima. Nunca tinha feito isso antes e é algo bem extremo. Foi excitante até certo ponto, mas fiquei bem nervoso. Broxei e não consegui penetrar. Foi uma pena porque ele era muito lindo. 

Tinha muitos halterofilistas que frequentavam, nunca fui atraído por esses caras muito grandes, mas teve um que tinha o rosto bonito e ficava no labirinto chupando todo mundo. Dei meu pau pra ele e me pediu pra ser enrabado na frente dos caras. Foi um dos passivos mais ávidos e quentes que eu já vi. Chupava duas rolas enquanto eu fodia sua bundona musculosa. 

Uma das únicas vezes que fiquei no andar de baixo, foi com um tenor lírico. Era um homem bastante interessante, acho que chamava Fernando. Ruivo de longos cabelos ondulados, físico muito bonito, malhadão mas sem exageros, morava na Alemanha e cantava pelo mundo todo. Foi muito gostoso ficar com ele e o papo também foi ótimo.

Tinha um funcionário bastante interessante com quem me enfiei no quarto duas vezes e foi muito bom. Uma vez resolvi passar a noite na sauna porque tinha um compromisso em SP de manhã. Mas quem disse que eu conseguia dormir? Lá pelas tantas da madrugada, vi um senhor idoso caído no labirinto. Era magrinho, careca. Os meninos foram acudí-lo e me afastei. Pra não atrapalhar e porque não lido nada bem com essas situações. Depois vi que o carregaram. Não soube o que houve, mas fiquei com a impressão de que ele morreu ali, deve ter tido um mal súbito. Achei muito triste e solitário morrer na sauna. A sauna é um dos lugares mais solitários do mundo.