domingo, 5 de julho de 2020

Mais de Meia Xícara de Porra


Sempre tive fantasias com porra. Acho lindo ver o cara gozar e acho fascinante a sensação de engolir uma secreção do corpo de uma pessoa. A primeira vez que gozaram na minha boca foi no susto, de surpresa. Foi num cinema pornô na rua Aurora. Acho que chamava cine Aurora. Estava na platéia com um boy bem gatinho e simpático, eu me curvei sobre o colo dele pra chupar e, de repente, o jato na boca. Eu não esperava, e tinha muito medo. Tenho ainda, por conta do HIV. Veio direto na garganta e quase engasguei. Fiquei sentindo o dia inteiro vestígios da porra do moleque no fundo da garganta. Mas me deu um tesão danado. Outra vez, no cine República, também na platéia, com um loiro bem gato. Eu estava excitadíssimo com o cara, com o pau dele e ele também estava quase gozando. Eu tinha muito medo e pedi que não gozasse na boca. Mas no fundo eu só pensava na porra dele na minha boca. Quando ia gozar, avisou, tirou da minha boca e continuou se masturbando, mas eu fiquei com a boca ali, lambendo a cabecinha. Ele gozou na barriga. O cheiro me deixou louco de tesão, lembrava um pouco o cheiro de abacate (por mais improvável que possa parecer, me excitou). Lambi toda a porra da barriga e o gosto era uma delícia, suave, morna. Eu queria muito engolir, mas acabei cuspindo no chão. Uns meses mais tarde, encontrei esse mesmo cara no RG31, clube nudista que merecerá um futuro  post aqui. Chupei ele outra vez até gozar, a porra era mesmo deliciosa como da primeira vez, mas não tive coragem de engolir.
Não lembro da primeira vez que eu engoli. Não foram muitas vezes porque sou cismado. Lembro de um cara de Brasília que conheci na 269 e me levou para o seu hotel, na Consolação. Era um moço muito bonito, forte, pai de uma menina linda. Estava em SP a trabalho. Ele estava deitado e eu chupando. Gozou e engoli tudo. Depois ele gozou na barriga e puxou minha cabeça pra lamber. Lembrei do loiro do cinema. Mais recentemente, no hotel 269 no centro, fiquei com um rapazinho paraguaio, lindo de doer. Um corpo, um rosto, um boy dos sonhos. Era bem jovenzinho, uns 23 anos no máximo. Levei pro meu quarto. Estava deitado na cama chupando ele, que estava de pé ao lado da cama. Quando foi gozar, não deixei tirar. Engoli tudo, tudo, um puta tesão. Ele falou que nunca tinham feito isso com ele. Uma vez, na For Friends, fiquei com um médico hematologista chamado Otávio, se não me engano. Ele era tão gentil e agradável quanto gostoso. Eu estava chupando e ele disse que queria gozar, mas que gozava muito e era pra eu "tomar cuidado". Fiquei louco de tesão e continuei. Nunca tinha visto nada parecido, e poucas vezes vi na vida, só em filme. O cara jorrava porra pra todo lado, em jatos grossos e longos, e não acabava mais. O primeiro jato, infelizmente, pegou meu olho, o que foi bem desagradável. Sem exagero, foi mais de meia xícara de porra! Fiquei encantado. Outra vez vi um cara gozar até mais que ele. Foi no shopping Frei Caneca. Não lembro como me aproximei do cara, mas ele era aluno da escola do Wolf Maia. Me chamou pra descer ao estacionamento. A gente se chupou numa escadinha lá embaixo. Lembro que ele era um tipo afobado, entusiasmado. Não exatamente bonito, mas interessante, alto, de traços fortes. Pediu pra eu me afastar: "só olha, você nunca viu nada assim". Batata. Os jatos voavam a mais de um metro de distância e pareciam não ter fim. Chegou uma hora que eu comecei a rir. Fiquei imaginando tomar tudo aquilo de porra. Era um namorado assim que eu queria, pensei. Também no shopping Frei Caneca, certa vez, chupei no banheiro, no mictório mesmo, um executivo bem bonito. Alto, loiro, de barba, cabelo curtinho, olhos verdes, pele corada de sol. Vestia um terno bege escuro que ficava lindo nele com uma camisa azul. Eu tava chupando e a babinha do pau dele era bem doce. Aquilo me deixou intrigado e doido de tesão. O pau não era muito grande, mas era tão bonito! E todo aquele mel que escorria e eu engolia. Chegou gente no banheiro e nos separamos. Alguns minutos depois, o reencontrei no banheiro grande perto do cinema e tinha um monte de cara lá se pegando. Chupei ele de novo, na frente de todo mundo. Tentei fazê-lo gozar, mas não rolou. Até hoje eu penso em como teria sido delicioso engolir a porra docinha. Uma vez eu o vi na rua e quase fui atrás, louco por porra.
Mas tem algumas porras que são repulsivas. Uma vez, no Cabines bar da Consolação, tava chupando um cara bem bonitão (mas meio babaca, infelizmente) pelo glory hole entre duas cabines e continuei até ele gozar. Mas quase vomitei. Era uma porra super salgada com uma textura gelatinosa, muito nojenta. Curiosamente, esse mesmo cara gozou na minha boca uma outra vez e foi daora. Também no Cabines, uma noite tinha um cara muito bonito. Um cara mais maduro, de barba e cabelos meio grisalhos, usava uma camisa de linho linda, um gato. Tinha um olhar bonito, profundo. Demoramos para nos aproximarmos, mas fomos parar numa cabine. Foi muito gostoso e afetuoso o contato com ele. Eu o chupei até gozar. Não cuspi e fui beijar sua boca, ficamos trocando a porra de uma boca para a outra, até a porra ficar fria e eu cuspir, meio enojado. Mas foi um tesão. A última vez que tomei porra, foi lá também. Um carinha cubano, lindo, loiro de olhos azuis, corpinho bem liso, uma delícia de menino. Comi ele bem gostoso enquanto lambia sua axila depilada, depois chupei seu pausão e tomei todo o leite de rola. Uma fantasia que eu tenho é chupar dois ou três caras ao mesmo tempo até o fim, me encher de porra e engolir tudo.

Resfolegantes

Outra história da lendária sauna 269, que funcionou em plena Bela Cintra por alguns anos. A vizinhança, totalmente residencial, tratou de comprar o espaço para construir um prédio. Era um lugar como nunca se tinha visto em SP, no Brasil. Imensa, com boa estrutura, moderna e cheia de homem bonito. Eu era assíduo. Tinha trinta e poucos anos, no auge da forma física, com alguma estabilidade financeira e a libido bombando. 
Eu estava, como de costume, numa carência braba, mas a tarde tinha sido fraca, chovia e não tinha gente muito interessante ali. O Fábio, que já apareceu em algumas histórias aqui, passou desfilando de mãos dadas com um garoto lindo pela área dos chuveiros. Parecia um príncipe o menino, e eu tinha a impressão de conhecê-lo, sem conseguir lembrar de onde.
Estatura mais para baixa, corpo perfeito, mais para magro, mas tudo muito proporcional e harmonioso. O rosto parecida desenhado a bico de pena. Cada traço minuciosamente encaixado na métrica da perfeição. Pele clarinha, cabelos escuros cacheados, de comprimento médio, olhos muito azuis, grossas sobrancelhas escuras, nariz meio arrebitado e a boca mais linda que se pode imaginar. Fiquei encantado e cismado com a impressão tão nítida de já ter visto toda aquela beleza e não lembrar de onde. Como isso seria possível? Seria alguém muito parecido ou alguém que teve uma grande mudança na aparência?
Os dois se enfiaram na suite do Fábio e demorou para rever o garoto. Fui reencontrá-lo no andar de cima, onde ficava o labirinto.  Ainda não tinha anoitecido e a luz azulada ainda entrava pela clarabóia. Ele estava sozinho, encostado numa divisória preta de madeira (divisórias que formavam uma série de cabines do labirinto). Parecia indeciso ou inseguro. Eu também me sentia indeciso e muito inseguro diante de sua beleza. Mas ele me olhou, e no fundo do azul dos seus olhos tristes, queimava a brasa desesperada. Era hipnotizante o seu olhar, e fui me aproximando como a lebre atraída pela imóvel serpente. Toquei seu corpo delicadamente, a pele suave, o corpo delgado se aninhava no meu calor. Eu, que me tremia a princípio, fui me empoderando e controlando a situação. Gosto tanto de corpos pequenos, que meu abraço podem conter. É outra sensação, completamente diferente de um homem grande em que eu poderia me aninhar ou de alguém do mesmo tamanho. Cada tipo estabelece uma relação diferente, com suas particularidades que enriquecem essa ideia que criamos de alguém ou de nós mesmos em relação a esse alguém. Isso foi em 2008, há 12 anos, e ainda lembro do seu cheiro, do seu hálito, do seu gosto. Nos beijamos e foi muito intenso, nossos corpos se enroscavam, ele tinha os cabelos e pele ainda úmidos do banho recente. Segurei seu rosto onde a luz da clarabóia incidia e tive que dizer: Como você é lindo! Ele falou com voz baixa e frágil no meu ouvido, enquanto apertava meu pau com a mão: Quero te chupar.
Parecia tímido. Fui conduzindo seu corpo para dentro de uma das cabines. Não tinha trinco para fechar a porta e fomos para a do lado. Tiramos as toalhas e as penduramos sobre a porta. Foi, sem dúvida nenhuma, das experiências mais intensas da minha vida toda. Tudo fluía com tanta naturalidade e tesão. Meu coração batia forte, a respiração funda. Seu corpo passou inteiro pela minha boca quente. Eu metia a língua naquele cuzinho rosado, abocanhava os dedos dos seus pés, seus mamilos eriçados, seu pescoço e pau, o abdômen definido (pela yoga, soube depois), as axilas, a boca fresca. Ele me chupou até eu quase gozar. E passou meu pau naquela bundinha arrebitada. Foi sem camisinha mesmo. Fodi o cuzinho em todas as posições possíveis naquela cabine. No final, eu estava agachado com ele sentado no meu pau, de frente pra mim. Gozamos muito e juntos, num abraço, passionais.
Demorou um pouco pra recobrarmos os sentidos. Ficamos ali, abraçados, calados, suados, resfolegantes. Numa sintonia muito forte, num daqueles momentos em que um desconhecido parece fazer parte de você. Depois fomos tomar um banho e conversamos. Fomos para o bar e finalmente descobri de onde o conhecia. Ele é ator, faz TV às vezes. Mas eu o tinha visto no teatro, 7 ou 8 anos antes. Ele fazia um adolescente rebelde. Na época, estava bem mais forte, musculoso, e usava o cabelo curtinho. A peça era ótima, tinha um jogo de cena muito interessante com a cenografia, elenco jovem e afinado. Quando ele apareceu no palco, fiquei pasmo. Era tamanha a sensualidade que aquele garoto exalava, seu andar, seu jeito com o corpo, sua beleza impressionante, que fiquei vidrado. Meses pensando nele, apaixonado mesmo, bobalhão que eu era. Assisti a uma das últimas apresentações da peça, então não pude voltar. Foi chocante descobrir que era o mesmo cara com quem eu tinha acabado de transar com aquela volúpia toda. Eu disse que o vira na peça, mas não contei dessa paixonite toda, claro. Ainda menti que tinha visto uma outra peça importante que sabia que ele tinha protagonizado. Ele morava no Rio e estava em SP com um Shakespeare ao lado de uma grande estrela, um grande ator que admiro muito. Disse que estivera na 269 na véspera de natal e foi divertidíssimo. Tomamos um drink, conversamos um pouco e nos separamos. Eu queria mais. Agora que sabia quem ele era, seria ainda mais emocionante tocar seu corpo. Ele se fez de difícil, blasé. E sou orgulhoso. Voltamos ao labirinto e ficamos nos olhando de longe, como dois bestas. Ele ria às vezes. Eu deveria ter ido, dado em cima. Fiquei intimidado provavelmente. Anos depois, ele estava fazendo uma novela das 21h, um papel meio polêmico, apareceu seu perfil no Facebook e mandei uma mensagem. Disse que estava gostando do trabalho, que estive com ele anos antes. Ele disse que eu parecia conhecido, mas fiquei com vergonha de contar essa história. Recentemente o vi no Sesc Pinheiros, saindo do elevador, ainda bonito, um tanto pálido com os cabelos descoloridos para um personagem. Parecia um desconhecido completo, e é.