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domingo, 27 de maio de 2012

Baba nas Coxas


   Quinta-feira à tarde, fui conhecer o Chilli Pepper Single Hotel. Dependendo do horário, não me sinto muito à vontade no centrão. Além da feiura e degradação, dá medo: fui assaltado ali perto há alguns anos e fiquei meio traumatizado. Três demônios me espancaram por um mero celular. Foi difícil encontrar o tal hotel e, ao chegar, fui informado de que ele fechou, uma semana após a inauguração, para finalizar a obra. Que fazer? For Friends salva!

   Fazia quase um mês que eu não entrava ali. No chuveiro, ao meu lado, tinha um belo homem. Um belo de um velho, na verdade. Em geral não sinto atração por caras mais velhos que eu, mas era um puta corpão, cabelo farto completamente branco, cortado curtinho, rosto muito jovem, pele bronzeada. Só dava pra ver que tinha idade por causa do cabelo. Talvez nem fosse tão velho mesmo, mas o cabelo era branco, branco, branco. Fiquei com vontade de pegar, tive chances (diversas vezes ele se insinuou e, ainda por luxo, sabia ser sexy o coroa!) mas as desperdicei. Provavelmente por puro preconceito.

   Também de passagem pelo chuveiro, olhei um garoto que se lavava. Reparei mais no pau dele, bonito de doer. Um cara branquinho, sem pêlos, usava uma barbinha curta. Não tinha nada de mais (exceto o pau) mas é o tipo de cara de que gosto. Na sauna tinha outro cara com as mesmas características, eu os confundia toda hora. O outro era até mais bonitão, mas foi o primeiro que veio sentar ao meu lado na sala de vídeo. Ali, à meia luz, me pareceu bem bonito de rosto. Chama Renato, 23 anos, DJ. Além de DJ tem uma outra profissão que eu esqueci completamente. Ficamos no sofá conversando e nos pegando por mais de uma hora. Todo ele cheiroso, macio. E aquele pau. Tenho um amigo que não entende quando eu digo que fulano tem um pau bonito: "Mas bonito por quê? Pau não é tudo igual?". E é viado quem me fala um absurdo desses! Pois o pau desse Renato é lindo, lindíssimo. Chego a ficar emocionado quando encontro um destes. Sem cinismo, me emociono mesmo. Além disso, é um menino super querido, me enchia de carinhos e elogios. Quando um magricelo veio sentar ao nosso lado, sugeri que fôssemos para o banheiro.

   Na cabine a iluminação é bem melhor e fiquei um tanto decepcionado com o resto dele (o pau é sempre a exceção). Um tanto fora de forma para a sua idade, cabelo desleixado, meio falho. Não era bonito definitivamente. Mas tinha aquela joia no meio das pernas. E era fofo, muito fofo. Às vezes acontece de o tesão do outro nos contagiar. Pediu algumas vezes que eu encostasse na parede para olhar pra mim:

   -Puta que o pariu, como você é gostoso! Nem sei o que fazer com você...

   Eu me sentia bonito mesmo, tinha tomado sol e acabado de cortar o cabelo. Fizemos basicamente sexo oral. Fiz menção de meter na sua bundinha, mas não fui adiante. E quando ele me imitou, cheguei a considerar receber aquele pinto lindo dentro de mim. Reconsiderei pelas dimensões bem além dos meus mais entusiasmados arroubos de "passividade". Mas não me fartava nunca dele na minha boca. Não se tratava de apenas mais um órgão genital masculino. Tamanho, formas, textura, cores, cheiro, gosto - uma festa! Imodestíssima! Se ele tivesse um corpo mais bem cuidado e raspasse aquele cabelo feioso, seria um partidão. Continuei chupando, mesmo quando ele anunciou que estava para gozar.

   -Onde você quer que eu goze?

   -Em mim.

   -Pode gozar na sua cara?

   Gozou na minha boca, no meu colo. Eu cuspi e continuei chupando até que murchasse. Tão lindo, tão lindo...

   Depois do banho, de passagem pelo vestiário, vi um cara bonito se vestindo. Senti uma pontada no coração por ter ficado tanto tempo com o Renato e deixado aquele homem me escapar. Ele me olhou também, com evidente interesse. Nos cruzamos e depois de alguns passos, voltei. Estava agora secando os cabelos no hall embaixo da escadaria. Nos olhamos novamente e eu prossegui, como se espera do idiota que sou. Já ia subindo as escadas, quando ele me chamou.

   -Hei, tudo bem?

   Voltei:

   -Já está indo embora? - perguntei.

   -Já, tenho que ir. Por que?

   -Que pena...

   -É, uma pena... também acho.

   Me beijou. O secador ligado esquentou minha orelha direita. Seu nome é Caio, 31 anos, matogrossense, moreno, por volta de 1,80m, rosto muito interessante, de traços latinos e um corpo absurdo. Mesmo já estando completamente vestido, era impossível não perceber que seu corpo era um assombro. Disse que precisava passar em casa antes da aula de inglês. Contou que trabalha numa marca de moda, patrocinadora de um grande evento internacional, e que vive na estrada por conta disso. Bastante desenvolto com as palavras, dava a impressão de engrandecer tudo, mais por imaginação, que por malícia.  Talvez até por alguma insegurança. Falou muito sobre a empresa, usando aqueles jargões afetados e sobre sua frustrada carreira de cantor em alguns programas televisivos. Falou algumas abobrinhas sobre canto, mas entoou de brincadeira uma frase musical com voz muito bonita e segura. Contou do período em que morou em Buenos Aires e do namorado argentino com quem morava - um relacionamento tumultuado, cheio de brigas e desentendimentos. Disse ter fechado uma venda milionária naquela manhã e recebido uma tarde de folga do chefe. Tinha chegado perto das 14h e estava cansado da sauna. Vários dados desencontrados sobre suas conquistas profissionais confirmaram a impressão inicial de ser um mentiroso compulsivo. Trocamos Facebook e nos despedimos com outro acalorado beijo. As fotos do seu perfil são um pouco bregas e seu rosto não é muito fotogênico, mas o corpo é tudo aquilo que eu imaginei. E um pouco mais.

   Tinha um garoto inconveniente; onde quer que eu fosse, lá ele estava, e seus olhos arregalados, querendo relar em mim, passar a mão. Baixinho, moreno, cabeça raspada, tinha um corpo bem bonzinho, mas o rosto era sem qualquer atrativo. E era chato pra caralho. Eu tinha visto um gostosão e tentava chegar perto, lá no lado escuro (sem um ponto de luz naquela noite). Era um coroa meio bombado (uns quarenta e poucos anos), corpo bonito, rosto interessante, apesar do nariz imenso. Pois o baixinho se colocou na minha frente, entre mim e o cara, e continuava me intimando. Por coincidência, outro carinha se pôs ao seu lado, se insinuando pra mim também - não sei se estavam juntos. Fiquei até lisonjeado com aquela dupla demonstração de interesse, mas não dei corda. O baixinho pegou em mim e veio se encostando. Afastei sua mão e saí. Me sinto mal nessas situações, fico chateado e não deveria. Quem toma liberdades dessa maneira, está se sujeitando a uma negativa brusca. O coroa tinha desaparecido e eu voltei para o claro. Encontrei o Roger (para variar) e conversamos um pouco. O coroa passou por nós e o Roger pôs defeito e disse que ele nunca fica com ninguém na sauna. Me passou a cantada de sempre e comentamos bunda de um garoto que tinha passado. Ele foi lá tentar a sorte e voltei para o escuro, atrás do coroa.

   Foi fácil, o encontrei logo e ele mordeu a isca prontamente. Era um tanto limitado, não queria beijar na boca, nem que eu tocasse na sua bunda. Quando consegui lamber seu cuzinho, já tinha um monte de gente em volta perturbando. Fomos para o reservado e finalmente nos beijamos. Eu não ia dar, ele também não, decidimos parar por ali. Mas foi bem enfático ao se despedir:

   -Se mudar de ideia, estou aí por dez minutos ainda. Queria muito te comer, hein!

   Saí dali e encostei numa parede ao lado, ainda de pau duro. Passou um moleque que eu já tinha visto no andar de baixo, e parou numa porta, olhando pra mim. Eu queria mesmo que alguém me chupasse e fui lá. Parei diante dele e nem precisei pedir. Agachou e me deu um bom trato. Depois começou a ficar nojento, ele salivava muito, escorria pelas minhas pernas. Foi me dando uma tremenda aflição mas não sabia como pará-lo, dizer que não queria mais. Estava torcendo pra que um de nós gozasse, quando apareceu um loiro do meu lado, completamente nu. Era um corpo bonito, dava para perceber que sua pele era lisa e macia. Eu o atraí para perto e pus o menino para chupar os dois paus ao mesmo tempo, enquanto eu explorava a nova bundinha do pedaço. Era deliciosa. Ele gemia e soltava algumas palavras ininteligíveis, com uma voz muito grave. Fiquei atrás dele, pus a camisinha e comi. Ali mesmo, no meio da sala escura. Não tinha ninguém por perto, só o outro cara que continuava ajoelhado no chão, chupando o pau do loiro. Foi um pouco difícil a penetração, ele era bem apertado. Vi o Felipe subindo as escadas enquanto eu fodia o cara. Isso me tirou um pouco a atenção do que estava fazendo. Acho o Felipe um bonitão e um cara bacana. Queria conhecê-lo melhor, mas não vai rolar, ele me evita agora. O loiro gozou antes de mim, pra variar.

   Tomei outro banho, me livrei daquela baba nas coxas. Eu queria gozar, precisava gozar. A sauna estava quase vazia. No vestiário vi um cara chegando. Era óbvio que era estrangeiro e tinha um rosto lindo. Alto, magro, bronzeado, cabelo loiro cinzento cortado bem rente e olhos de um azul transparente. Começou a se despir e eu subi para o primeiro andar. Sentei na sala de vídeo e em alguns minutos ele apareceu por lá também. De onde eu estava sentado, vi o Felipe sair de um dos quartos com alguém. Seu corpo de nadador me excita muito, especialmente a bunda, pequena e escultural. O rapaz veio sentar ao meu lado. Foi muito rápido e direto. Seu sorriso era deslumbrante, tentador. Parisiense, seu nome é Loic (eu nunca tinha ouvido esse nome da vida e só compreendi quando o soletrou), 31 anos. É bancário e tirou um ano sabático para dar a volta ao mundo. O Brasil é sua última parada, onde fica por cinco semanas -  havia chegado na manhã daquele dia. Nos comunicamos em inglês, que ele fala muito bem, com pouquíssimo sotaque; e eu, que geralmente me comunico bem em inglês, me atrapalhei várias vezes durante nosso papo. Nos beijamos ali no sofá e ele me chamou para irmos para um quarto. Ele não sabia que tinha de alugá-los para pegar a chave. Fomos para uma cabine do banheiro mesmo. O corpo dele não é tão bonito, bem magro e alto (1,93m), só as pernas são bem torneadas. E o pau é enorme. Estava com uma marquinha de sunga, o corpo todo meio avermelhado de sol e a bunda bem branca. Nos chupamos e fodi violentamente seu buraquinho cor-de-rosa. Depois do banho ele queria fumar. Foi buscar o cigarro no armário e fomos para o jardim externo. Falou um pouco do seu itinerário e contou alguns acontecimentos. Nada tão interessante como se esperaria de quem passou um ano viajando por lugares tão diferentes. Deu mais ênfase aos homens - disse que Cuba e Argentina são os melhores lugares do mundo pra pegar homem bonito. Tem ouvido dizer que os homens brasileiros são os mais sexy do mundo mas que têm pau pequeno. Como eu fui o seu primeiro brasileiro, ficou mais aliviado quanto às nossas medidas. Eu disse que quando soube que ele era francês, também tinha ficado apreensivo, pensando que ele poderia ser meio sujinho. Apesar de fumante, era muito cheiroso. Pediu algumas informações de lugares onde ir em SP e pareceu bastante bem informado, inclusive sobre nomes de ruas e bairros.

   Um garoto veio sentar com a gente e puxou conversa, queria saber de onde nós éramos. Seu nome é Douglas e é muito simpático. Tem 23 anos, gaúcho, morando em SP há poucos meses. Tem um tipo bom, mas não é atraente pra mim. Loic foi dar uma sapeada na sauna mas, não encontrando nada interessante, voltou a sentar no jardim. Resolvi ir embora e ele disse que iria junto. Fomos conversando até o metrô. Descobrimos que tínhamos visitado a mesma exposição no MASP (quase no mesmo horário), cortado o cabelo no Retrô e almoçado no Athenas. MEDO. Combinamos de nos encontrarmos no final de semana para uma balada que acabou não dando certo (desta vez por minha culpa).