sexta-feira, 15 de setembro de 2017

É Meio Nojento Mas Me Deu Tesão

Começo da noite do dia 13 de junho de 2013, uma quinta-feira tensa na avenida Paulista, quando era esperada uma das já históricas manifestações daquele período. Por onde quer que se olhasse na região, sobretudo na rua Augusta por onde passei, a população assustada ia dando lugar à tropa de choque que em minutos tomou todo o espaço público com capacetes e escudos, helicópteros e centenas de motos, criando um cenário angustiante. Os comércios iam fechando e viaturas desesperadamente tentavam incrementar o clima de terror com alta velocidade, sirenes e gritaria. Eu tinha ido encomendar uns cartões de visita numa gráfica que fica na galeria em frente ao Espaço Itaú de Cinema e tinha ingresso para ver um show mais tarde. A dona da gráfica estava muito nervosa, desculpou-se e desceu a porta. Até me decidir se valeria a pena ir ao show tão aguardado, abriguei-me no Shopping Center 3. Fui fazer um lanche e dar uma checada nos banheiros, onde sempre se encontravam garotos bem animadinhos. O banheiro da praça de alimentação foi reformado alguns anos depois para impedir essa prática e conseguiram acabar com a alegria. Enquanto comia, a confusão foi tomando conta do shopping também. Seguranças corriam e gritavam com seus ternos pretos e intercomunicadores, as pessoas sobressaltadas esgueirando-se pelas paredes. A manifestação vinha pela Paulista em direção à Consolação e fecharam as imensas portas de aço do shopping, que eram estrondosamente golpeadas por alguns grupos de manifestantes. Nada a fazer senão esperar. No tal banheiro da praça de alimentação, antes da maldita reforma, encontrei um cara que já tinha visto no Shopping Frei Caneca e tocado uma punheta no banheiro do terminal rodoviário do Tietê. Um dos caras mais interessantes que já encontrei nessas situações. Uns 25 anos, sempre bem vestido, rosto muito bonito, cabeça completamente raspada, corpo sexy e um belíssimo pau. Eu tinha muita vontade de chupar aquele garoto, que exalava sensualidade e magnetismo, mexendo com minhas emoções em míseros segundos na sua presença. Estava no mictório de pau duro. Quando se masturbava, notei um pouco de esmegma na glande. É meio nojento, claro, mas confesso que me deu tesão. O jeito como segurava a rola e o movimento que fazia me excitavam. Tinha um grupinho ali nos mictórios, mas ninguém interessante, exceto dentro de uma das cabines, um cara grisalho que se masturbava com a porta entreaberta e de olho no careca. Esse eu também já conhecia de vista, da extinta sauna 269, e depois encontrei várias vezes nos banheiros e escadas do Frei Caneca e até eventualmente na academia onde eu treinava. É gato, charmoso, chama Cristiano e soube que morava nos arredores com um cara bem mais novo. Achei ótimo ter dois gostosos no mesmo banheiro, mas a verdade é que o Cristiano estava a fim do careca e, não só me ignorou, como o levou embora. Veio até ele, deu uma chupada no cara, cochichou no seu ouvido e partiram. Eu me senti totalmente excluído e não tinha mais o que fazer ali. Dei uma andada pelo shopping e a confusão continuava. Cerca de 20 minutos depois, lembrei de visitar o banheiro do andar superior, próximo às salas de cinema. Mal sabia o que me aguardava atrás daquela porta. Quem conhece, sabe que é um espaço exíguo, praticamente um corredor estreito de talvez 10m². Na parede da direita de quem entra uns cinco mictórios e duas cabines ao fundo e, na parede oposta, o grande espelho dos lavatórios. Com a confusão na rua, o banheiro estava esquecido pelos seguranças, mas espremiam-se lá dentro mais de quinze caras, incluindo o careca e o Cristiano. Logo que perceberam que não me choquei com o ambiente, voltaram às suas atividades. Era uma orgia sensacional. Eu não me atrevia a atravessar todo o banheiro, mas do outro lado tinha um outro cara bem bonito. Altão, moreno cor de canela, vestindo terno cinza claro e gravata, pau gigante. Ninguém dava a mínima atenção para ele, que me olhava sacudindo a jeba meia bomba e sorrindo maliciosamente. Ao seu lado, o centro das atenções era o boy careca. O Cristiano ajoelhou e o chupava, assim como a todos que chegassem perto. Encostei na pequena parede que encobre a porta, abri a calça e comecei a tocar uma punheta. Logo as duas cabines abriram e mais dois caras sairam para a festinha. Só os dois já conhecidos e o altão me atraiam, então tinha que me manter afastando mãos e bocas dos outros caras. Agora todos olhavam pra mim e senti o careca ficar meio ressentido. O próprio Cristiano chupava o cara olhando pra mim. Era uma cena de sonho, despertou um frenesi estranho ver toda aquela sacanagem rolando solta bem ali num shopping em plena avenida Paulista. Tinha um gordinho que se dispôs a ficar de vigia na porta. O Cristiano atravessou o banheiro e veio me chupar, enquanto dois garotos assumiram juntos o pau lindo do careca, que olhava séria e simultaneamente pra meus olhos e pro meu pau. Queria muito ver a bundinha daquele cara. O Cristiano chupava muito bem, beijava minha boca e eu apalpava sua bundinha musculosa. Voltou ainda a chupar o careca, mas logo veio insistir pra irmos só nós dois para a escadaria de incêndio ali ao lado. Achei um tanto despropositado deixar aquele banheiro incrível, mas fui. Talvez tenha ido só por ter me sentido preterido e ignorado no outro banheiro, mas é verdade também que ele é bem o tipo de cara que me atrai. Na escada, a sensação de estar num local público era mais clara e isso foi um tanto excitante. Ele me chupava e beijava e começou a me masturbar, pedindo porra na boca. Não demorei a gozar violentamente. Ficamos pouco tempo ali, mas quando voltei ao banheiro, já não havia mais ninguém. A manifestação já tinha passado, a rua estava quase vazia e as portas foram abertas para liberar o público. Achei curiosa a disparidade de ação entre a acuada grande maioria do público do shopping, a multidão nas ruas e nós dentro do banheiro. Pelos resultados que a manipulação dessas manifestações trouxe para o cenário político brasileiro, tenho orgulho do atentado ao pudor. E sim, ainda consegui assistir a um dos mais lindos shows da minha vida naquela mesma noite.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Todos os Paus que Já Existiram e Existirão


Ainda morava no interior quando comecei a estudar em São Paulo, então passava quase diariamente pelo Terminal Rodoviário Tietê. Antes das últimas reformas nos banheiros masculinos dali, rolava uma pegação pesada, apesar da constante grosseria e falta de tato dos funcionários. As reformas visaram, além da revitalização, evitar áreas mais escondidas. Ainda assim, toda vez que passo por lá, vejo muita coisa rolando.
Uma vez, há uns 10 anos, logo de manhã cedo a caminho da aula, passei num dos banheiros, o único que era gratuito na época (hoje todos o são, exceto o que serve para tomar banho).  Ficava ao lado da lan house, que nem existe mais, e hoje encontra-se desativado. Na parede do fundo tinha uma parte do mictório que ficava oculta por um muro de aproximadamente um metro de largura (lateral das bancadas onde ficavam as cubas e espelhos). Ficou bem manjado esse esconderijo e ali atrás os caras se mostravam, tocavam, chupavam e cheguei a ver uma penetração atrás da paredinha. Nessa manhã havia alguns caras por ali, e é desnecessário mencionar o quanto a grande maioria era desinteressante. Eu observava enquanto fingia lavar as mãos até que, pelo espelho, vi um moço que me chamou a atenção imediatamente. Todo vestido de preto, sapato e calça social, um tricô ajustado, cabeça bem desenhada, cabelo curto com o topo meio bagunçado, ainda molhado do banho recente. Era moreno, de estatura baixa, corpo gostosinho e um rosto muito bonito: olhos amendoados, nariz fino e um pouco arrebitado, boca sexy, covinha no queixo, barba por fazer. Tinha um jeito bem masculino, até meio ostensivo. Andava pra lá e pra cá sem rumo e comecei a desconfiar de que também estivesse procurando sacanagem. Parou na área da paredinha pra usar o mictório e fui lá. Meio tímido, olhei pro pau dele e fiquei aturdido. Mais pra curto e muito grosso, circuncidado com uma cabeçona gorducha, morena, de onde jorravam fartos jatos de mijo. Veias grossas sob a pele delicada. Já vi milhares de pênis na vida (sem contar fotos e filmes, claro) e nunca tinha visto nada sequer parecido com aquele. Aliás, minto: trazia vagamente a lembrança do pinto do meu pai quando eu era criança e o via sair do banho, e foi imediata a conexão. Mas o formato, cor, tamanho, textura, eram únicos, e enlouquecedores aos meus olhos. Imagino qual era a minha expressão diante daquela beleza toda. Percebi que ele estava correspondendo. Quando terminou de mijar, começou a tocar uma punheta olhando pra mim. Meu coração disparado já precisava daquele pau, tocar, vê-lo de perto (e a minha aula que se fodesse). O tiozinho que cuidava do banheiro entrou pra limpar e tivemos que sair, mas o cara me deu uma olhada, como se dissesse "vem comigo". Fui seguindo pela imensa rodoviária de concreto aparente, e dava pra sacar, pelo trajeto errante, que ele não sabia pra onde ir. Do nada, subiu uma escadaria. Eu ia atrás, trêmulo, imaginando que chegara a hora. O desejo mal nascido já me consumia. A escada parecia levar a lugar algum e no meio dela chegamos a uma plataforma com guarda-corpo de alvenaria que nos cobria até a cintura. Ele já estava com o pau pra fora. Era meio vertiginoso tocá-lo enquanto via a vida correr noutro ritmo lá embaixo.  Como era lindo o pau daquele cara. Infelizmente não tenho capacidade de descrição pra algo tão único. Até porque a comoção que me causava era algo muito íntimo e pessoal. Lembro que conversamos um pouco e eu disse que estava "louco pra chupar esse pau". Incentivou, meio enlevado também "chupa, aqui mesmo, chupa", mas tive medo. Um segurança apareceu subindo a escada e pediu que descêssemos. Continuamos caminhando, agora juntos, e ele ia me explicando o seu plano. Descemos para o desembarque, onde se encontra um banheiro menor e mais tranquilo que até hoje não foi reformado. Explicou que esperaríamos a última cabine estar desocupada e entraríamos juntos nela. Eu flutuava, sem entender direito o que estava acontecendo, só pensando naquele naco de carne humana. Entrou na minha frente, pagou a entrada e apontou para mim, indicando que também a minha estava paga. Quando cheguei ao corredor onde ficam as cabines, ele já estava diante da última, com expressão maliciosa ao constatar que estava vazia. Fui me aproximando e tentando entender o que fazer. Entrou, deixando a porta entreaberta e posicionou-se atrás dela. Estava tudo muito calmo ali, ninguém por perto, e entrei também, rápido e decidido. A proximidade dos nossos corpos naquele ambiente estreito, com menos luz, me atravessava, no que costumo chamar "felicidade".  Ele cheirava a sabonete, shampoo e creme dental. Fechei a tampa do vaso e me sentei com as pernas cruzadas para evitar que se pudessem ver quatro pés pelo vão abaixo da porta. Mas a verdade é que as dobradiças da porta deixavam um vão bem grande e qualquer um com um pouco de curiosidade poderia nos ver do lado de fora. Diante do meu rosto eu o tinha agora, todo meu. Abriu meu zíper e puxou o meu pra fora também. Sussurrei meio infantil "como é lindo o seu pau!". Era de fato ainda mais impressionante visto tão de perto. Era como se contivesse todos os milhares de paus que já passaram pelas minhas mãos, todos os bilhões de paus do mundo, da história, todos os paus que já existiram e existirão. Fico agora pensando se esse aspecto arquetípico de "rei de paus" tem relação com o que me lembrou do pênis do pai. Como o primeiro pau adulto que se vê, a figura paterna inevitavelmente fundida ao masculino ancestral. Mas sou um péssimo psicólogo, como se pode perceber. Foi um momento de grande impacto emocional e tesão. Eu engolia e beijava a gigantesca glande de formato arredondado. Tinha um aspecto rústico aquele pau, uma beleza agressiva. E triste. Embora estivesse duro e babando de tesão, era um pau tristonho, cuja angústia se irmanava à minha. Tinha nele algo de fruto proibido, condenável, mas que me atraía irresistivelmente. O rapaz puxou minha cabeça e me beijou a boca, com desespero. Me chupou com tanta avidez quanto a minha. De vez em quando andavam e falavam ali fora, mas estávamos em outra dimensão, nada poderia interromper aquilo. Depois o segurei pelos quadris e o virei de costas pra mim. Ele mesmo abaixou a calça e mostrou aquela bundinha musculosa. Posicionei suas mãos abrindo a bunda pra mim, e abocanhei o cuzinho pálido e diminuto. Fiquei de pé atrás dele e passei o pau na bunda. Ele correspondeu jogando a cabeça pra trás. Mordi sua nuca, virei seu rosto de lado, beijei a orelha direita e sussurrei "gosta de dar?". Ele não respondeu. Eu poderia estourar de desejo a qualquer momento. Apareceu outra vez gente do lado de fora e voltei à posição sentada. Abaixou e voltou a me chupar com grande perícia. A excitação era tamanha que em poucos segundos eu estava próximo do clímax "velho, tô gozando...". Ele continuou até o fim, até eu encher sua boca de porra. Meu corpo ainda sacudia em transe e ele se encostou na porta com a cabeça pra cima, de olhos fechados. Voltou a me beijar, com muito carinho. Era um beijo normal inicialmente, até que sinto minha boca ser inundada de porra. Não entendi até hoje como ele fez aquilo, pois no início do beijo eu não sentia nada e, de repente, estávamos nos beijando e trocando minha porra de uma boca para a outra. Foi um dos momentos mais surpreendentes e excitantes de que consigo me lembrar. Tentava assimilar o que nunca me teria passado pela cabeça. Depois, tendo gozado havia pouquíssimo tempo, fui perdendo o tesão e cuspi a porra na lixeira. Disse que queria gozar na minha boca também. Eu não soube dizer não, nem tinha como, depois de tudo aquilo. Pediu pra ocupar o meu lugar sentado. Masturbava-se chupando meu pau, agora flácido. Puxou minha cabeça e gozou forte dentro de mim. Mesmo sendo aquele cara lindo, aquele pau, já tinha perdido parte do tesão e senti uma certa repugnância. Cuspi imediatamente no lixo. Não sei se o ofendi. Já limpos e recompostos, nos despedimos com um olhar cúmplice e e minhas mãos seguravam seu corpo sólido. Lembrei da aula, mas precisava tanto ainda da sua presença. Ele saiu primeiro e avisou que estava tudo tranquilo pra eu sair. Conversamos brevemente. Ele também estava atrasado para o trabalho, era segurança do Shopping Center Norte, ali perto da rodoviária. Eu disse que queria muito vê-lo novamente naquela tarde mesmo e pedi o número. Disse que era comprometido e passou um número que nunca respondeu. Típico.