segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Todos os Paus que Já Existiram e Existirão


Ainda morava no interior quando comecei a estudar em São Paulo, então passava quase diariamente pelo Terminal Rodoviário Tietê. Antes das últimas reformas nos banheiros masculinos dali, rolava uma pegação pesada, apesar da constante grosseria e falta de tato dos funcionários. As reformas visaram, além da revitalização, evitar áreas mais escondidas. Ainda assim, toda vez que passo por lá, vejo muita coisa rolando.
Uma vez, há uns 10 anos, logo de manhã cedo a caminho da aula, passei num dos banheiros, o único que era gratuito na época (hoje todos o são, exceto o que serve para tomar banho).  Ficava ao lado da lan house, que nem existe mais, e hoje encontra-se desativado. Na parede do fundo tinha uma parte do mictório que ficava oculta por um muro de aproximadamente um metro de largura (lateral das bancadas onde ficavam as cubas e espelhos). Ficou bem manjado esse esconderijo e ali atrás os caras se mostravam, tocavam, chupavam e cheguei a ver uma penetração atrás da paredinha. Nessa manhã havia alguns caras por ali, e é desnecessário mencionar o quanto a grande maioria era desinteressante. Eu observava enquanto fingia lavar as mãos até que, pelo espelho, vi um moço que me chamou a atenção imediatamente. Todo vestido de preto, sapato e calça social, um tricô ajustado, cabeça bem desenhada, cabelo curto com o topo meio bagunçado, ainda molhado do banho recente. Era moreno, de estatura baixa, corpo gostosinho e um rosto muito bonito: olhos amendoados, nariz fino e um pouco arrebitado, boca sexy, covinha no queixo, barba por fazer. Tinha um jeito bem masculino, até meio ostensivo. Andava pra lá e pra cá sem rumo e comecei a desconfiar de que também estivesse procurando sacanagem. Parou na área da paredinha pra usar o mictório e fui lá. Meio tímido, olhei pro pau dele e fiquei aturdido. Mais pra curto e muito grosso, circuncidado com uma cabeçona gorducha, morena, de onde jorravam fartos jatos de mijo. Veias grossas sob a pele delicada. Já vi milhares de pênis na vida (sem contar fotos e filmes, claro) e nunca tinha visto nada sequer parecido com aquele. Aliás, minto: trazia vagamente a lembrança do pinto do meu pai quando eu era criança e o via sair do banho, e foi imediata a conexão. Mas o formato, cor, tamanho, textura, eram únicos, e enlouquecedores aos meus olhos. Imagino qual era a minha expressão diante daquela beleza toda. Percebi que ele estava correspondendo. Quando terminou de mijar, começou a tocar uma punheta olhando pra mim. Meu coração disparado já precisava daquele pau, tocar, vê-lo de perto (e a minha aula que se fodesse). O tiozinho que cuidava do banheiro entrou pra limpar e tivemos que sair, mas o cara me deu uma olhada, como se dissesse "vem comigo". Fui seguindo pela imensa rodoviária de concreto aparente, e dava pra sacar, pelo trajeto errante, que ele não sabia pra onde ir. Do nada, subiu uma escadaria. Eu ia atrás, trêmulo, imaginando que chegara a hora. O desejo mal nascido já me consumia. A escada parecia levar a lugar algum e no meio dela chegamos a uma plataforma com guarda-corpo de alvenaria que nos cobria até a cintura. Ele já estava com o pau pra fora. Era meio vertiginoso tocá-lo enquanto via a vida correr noutro ritmo lá embaixo.  Como era lindo o pau daquele cara. Infelizmente não tenho capacidade de descrição pra algo tão único. Até porque a comoção que me causava era algo muito íntimo e pessoal. Lembro que conversamos um pouco e eu disse que estava "louco pra chupar esse pau". Incentivou, meio enlevado também "chupa, aqui mesmo, chupa", mas tive medo. Um segurança apareceu subindo a escada e pediu que descêssemos. Continuamos caminhando, agora juntos, e ele ia me explicando o seu plano. Descemos para o desembarque, onde se encontra um banheiro menor e mais tranquilo que até hoje não foi reformado. Explicou que esperaríamos a última cabine estar desocupada e entraríamos juntos nela. Eu flutuava, sem entender direito o que estava acontecendo, só pensando naquele naco de carne humana. Entrou na minha frente, pagou a entrada e apontou para mim, indicando que também a minha estava paga. Quando cheguei ao corredor onde ficam as cabines, ele já estava diante da última, com expressão maliciosa ao constatar que estava vazia. Fui me aproximando e tentando entender o que fazer. Entrou, deixando a porta entreaberta e posicionou-se atrás dela. Estava tudo muito calmo ali, ninguém por perto, e entrei também, rápido e decidido. A proximidade dos nossos corpos naquele ambiente estreito, com menos luz, me atravessava, no que costumo chamar "felicidade".  Ele cheirava a sabonete, shampoo e creme dental. Fechei a tampa do vaso e me sentei com as pernas cruzadas para evitar que se pudessem ver quatro pés pelo vão abaixo da porta. Mas a verdade é que as dobradiças da porta deixavam um vão bem grande e qualquer um com um pouco de curiosidade poderia nos ver do lado de fora. Diante do meu rosto eu o tinha agora, todo meu. Abriu meu zíper e puxou o meu pra fora também. Sussurrei meio infantil "como é lindo o seu pau!". Era de fato ainda mais impressionante visto tão de perto. Era como se contivesse todos os milhares de paus que já passaram pelas minhas mãos, todos os bilhões de paus do mundo, da história, todos os paus que já existiram e existirão. Fico agora pensando se esse aspecto arquetípico de "rei de paus" tem relação com o que me lembrou do pênis do pai. Como o primeiro pau adulto que se vê, a figura paterna inevitavelmente fundida ao masculino ancestral. Mas sou um péssimo psicólogo, como se pode perceber. Foi um momento de grande impacto emocional e tesão. Eu engolia e beijava a gigantesca glande de formato arredondado. Tinha um aspecto rústico aquele pau, uma beleza agressiva. E triste. Embora estivesse duro e babando de tesão, era um pau tristonho, cuja angústia se irmanava à minha. Tinha nele algo de fruto proibido, condenável, mas que me atraía irresistivelmente. O rapaz puxou minha cabeça e me beijou a boca, com desespero. Me chupou com tanta avidez quanto a minha. De vez em quando andavam e falavam ali fora, mas estávamos em outra dimensão, nada poderia interromper aquilo. Depois o segurei pelos quadris e o virei de costas pra mim. Ele mesmo abaixou a calça e mostrou aquela bundinha musculosa. Posicionei suas mãos abrindo a bunda pra mim, e abocanhei o cuzinho pálido e diminuto. Fiquei de pé atrás dele e passei o pau na bunda. Ele correspondeu jogando a cabeça pra trás. Mordi sua nuca, virei seu rosto de lado, beijei a orelha direita e sussurrei "gosta de dar?". Ele não respondeu. Eu poderia estourar de desejo a qualquer momento. Apareceu outra vez gente do lado de fora e voltei à posição sentada. Abaixou e voltou a me chupar com grande perícia. A excitação era tamanha que em poucos segundos eu estava próximo do clímax "velho, tô gozando...". Ele continuou até o fim, até eu encher sua boca de porra. Meu corpo ainda sacudia em transe e ele se encostou na porta com a cabeça pra cima, de olhos fechados. Voltou a me beijar, com muito carinho. Era um beijo normal inicialmente, até que sinto minha boca ser inundada de porra. Não entendi até hoje como ele fez aquilo, pois no início do beijo eu não sentia nada e, de repente, estávamos nos beijando e trocando minha porra de uma boca para a outra. Foi um dos momentos mais surpreendentes e excitantes de que consigo me lembrar. Tentava assimilar o que nunca me teria passado pela cabeça. Depois, tendo gozado havia pouquíssimo tempo, fui perdendo o tesão e cuspi a porra na lixeira. Disse que queria gozar na minha boca também. Eu não soube dizer não, nem tinha como, depois de tudo aquilo. Pediu pra ocupar o meu lugar sentado. Masturbava-se chupando meu pau, agora flácido. Puxou minha cabeça e gozou forte dentro de mim. Mesmo sendo aquele cara lindo, aquele pau, já tinha perdido parte do tesão e senti uma certa repugnância. Cuspi imediatamente no lixo. Não sei se o ofendi. Já limpos e recompostos, nos despedimos com um olhar cúmplice e e minhas mãos seguravam seu corpo sólido. Lembrei da aula, mas precisava tanto ainda da sua presença. Ele saiu primeiro e avisou que estava tudo tranquilo pra eu sair. Conversamos brevemente. Ele também estava atrasado para o trabalho, era segurança do Shopping Center Norte, ali perto da rodoviária. Eu disse que queria muito vê-lo novamente naquela tarde mesmo e pedi o número. Disse que era comprometido e passou um número que nunca respondeu. Típico.

2 comentários:

  1. Esse relato me fez lembrar de uma vez em que ocorreu algo semelhante comigo, porém em um terminal rodoviário intermunicipal do local onde moro.
    Eu moro em uma cidade litorânea, em decorrência da localização aqui faz bastante calor, então, eu costumo andar sempre com uma garrafa de água. Numa dessas andanças, eu precisei parar num terminal para ir ao banheiro. Eu já sabia que ali rolava algo e também já havia dado uns pegas, mas nem sempre é certo, pois depende muito do horário e nem sempre as pessoas disponíveis estão nas condições mínimas (diga-se higiene) para que algo aconteça. Assim que eu entrei, vi que havia uma pessoa, um coroa, de costas pra mim no mictório batendo uma enquanto olhava pra dentro da cabine que ficava ao lado. Era certo de que alguma safadeza gostosa tava pra acontecer ou já estava acontecendo. Mais que depressa eu dei um jeito de dar uma olhada em quem estava dentro da cabine, para minha surpresa era um cara negro, muito bem dotado e gostosinho. Na hora eu pensei:"putz, cacetada! vou investir pra ver no que dá". Entrei na cabine ao lado, fechei e já fiz o primeiro contato por baixo da barreira que divide a área das privadas. O cara que estava no mictório, eu acho que entendeu, vazou e sobrou para mim.
    Eu não sei de onde eu tive coragem para abaixar naquele chão sujo, mas ao abaixar, eu pude mamar, aproximadamente, 23 cm de carne de pica e era uma pica bonita, robusta, com aquela pelezinha gostosa que cobre a cabeça. Devido a tanta empolgação, metade do meu corpo estava projetado pro lado da cabine do cara, uma vez ou outra, eu tinha que me conter e voltar para o meu lado, pois entrava gente no banheiro, e eu não queria ser pego, daria muito problema, chamariam a policia e muito menos, eu queria perder a oportunidade de continuar a mamar um mastro daquele.
    Penso que por medo, ele queria parar, mas devido as minhas insistências (sim, é vergonhoso pra caralho eu falar isso, mas eu puxava a calça do cara por baixo da divisória, às vezes até batia nele, com força e raiva para ele abaixar), felizmente, ele abaixou, eu mamei, ele quis me mamar, mamou, eu voltei a mamá-lo até ele gozar, encheu minha boca, cuspi e saímos das cabines e fomos lavar as mãos. Eu caí na besteira de perguntar se ele tinha celular (sério, a pergunta saiu desta forma), e ele me disse com um sorriso muito cínico que não, virou as costas e saiu. Típico.

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